Jogos Olímpicos de 2016 terão centro integrado de combate ao terrorismo

Iniciativa é resultado do amadurecimento em eventos anteriores sediados pelo País e em missões enviadas a competições em outros países

Os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, contarão com um grande reforço na área de segurança. Até o início de 2016, será concluída a estrutura do Centro Integrado de Enfrentamento ao Terrorismo (CIET), composto de agentes de segurança brasileiros e de outros países. O planejamento para garantir a estabilidade nas competições foi apresentado na quinta-feira (30), por autoridades brasileiras.

O Centro de Enfrentamento ao Terrorismo deve receber profissionais de países parceiros cerca de 15 dias antes do início do evento, marcado para 5 de agosto de 2016. De acordo com o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, os países participantes do esforço conjunto são os que “historicamente” já contribuem para o processo de segurança.

“O investimento é para que tenhamos, de forma célere, troca de informação, qualificando a prevenção ao terrorismo. Teremos parcerias com países que compõem o sistema Interpol e com aqueles que poderão trazer informações úteis para a segurança de todos aqui no evento”, ressaltou o secretário.

O local de instalação do centro será próximo à área onde ocorrerão as competições. Rodrigues informou que a ideia é resultado do amadurecimento em eventos anteriores sediados pelo País e em missões enviadas a competições em outros países, como os jogos Pan-Americanos de Toronto.

A instalação do centro vai favorecer o estabelecimento de um protocolo de ações que, segundo o assessor especial para Grandes Eventos do Ministério da Defesa, general Luiz Felipe Linhares, são a “chave de qualquer resposta a uma possível ação terrorista”.

O Brasil mantém relações com 80 países para a troca de informações, e o acompanhamento do tema é feito de forma “perene” pelos 35 órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência.

“Todos os países estão interessados e têm boa vontade de trocar informações conosco. Então, uma coisa de que temos certeza é que, na área de inteligência, estamos bem abastecidos”, disse o diretor do Departamento de Integração do Sistema Integrado Brasileiro de Inteligência da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil

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