Leonel Nunes vende sucos naturais no acampamento Lula Livre

Vendedor participa de rede de Economia Solidária e manifesta apoio ao ex-presidente em Curitiba

Matheus Lobo

Leonel Nunes é uma das milhares de pessoas que participam das atividades da vigília no Paraná

Desde o início do acampamento Lula Livre, que permanece em vigília constante a cerca de cem metros de distância da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, mais de 10 mil pessoas passaram pelo local. Autoridades políticas, artistas e anônimos compartilham o mesmo espaço e se unem em atividades diárias para manifestar apoio ao ex-presidente Lula. Leonel Nunes é um deles.

Leonel participa do acampamento como apoiador e também vendendo sucos naturais. Ele integra uma rede de economia solidária e foi um dos criadores da Feira Permanente de Economia Solidária, que acontece às quartas-feiras e sábados ao lado do Terminal do Portão, em Curitiba. “Quando começou havia três empreendimentos – os sucos, artesanatos e uma barraquinha que vendia comidas. Hoje são mais de vinte”, conta.

Uma constante fila se forma para comprar os sucos feitos por Leonel e por sua companheira Luzia Cabral Nunes. “É porque nós participamos dos movimentos sociais e o pessoal já conhece nosso suco”, justifica. São mais de dez sabores e o favorito do público é uma mistura de maçã, inhame, gengibre e limão. Sua presença no local é também como militante. “Vim para defender a democracia. Não só defender a inocência do lula, mas toda a democracia”, ressalta.

Leonel saiu de Ponta Grossa para Curitiba há 23 anos. Foi na capital paranaense que ele e sua companheira conheceram o Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria) e começaram a participar de movimentos populares, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Leonel já trabalhou como metalúrgico e desde 2011 vende sucos naturais. Hoje, as vendas são feitas no bairro Fazendinha, região sudoeste de Curitiba, às terças e sextas-feiras.

Do Brasil de Fato

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