Mais Médicos: Bolsonaro recorre ao programa criado pelo PT para conter coronavírus
5.811 médicos foram convocados por meio de edital com no intuito de reforçar as equipes de saúde; presidente mais uma vez tem de engolir sua própria imcompetência
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O Ministério da Saúde publicou hoje (12), no Diário Oficial da União, o edital para a contratação de 5.811 médicos no intuito de reforçar as equipes de saúde, neste momento da pandemia do novo coronavírus (veja a íntegra do edital aqui). A perspectiva é de que eles comecem a trabalhar em abril.
Os profissionais serão admitidos por meio do programa Mais Médicos – criado pelo PT, foi extinto pela atual gestão após inúmeros ataques públicos (e mentirosos) vindos do presidente Jair Bolsonaro. “Depois de diminuir o número de profissionais e retirar os cubanos do Mais Médicos, o governo recorre ao programa criado pelo PT para reforçar o atendimento à população diante da pandemia do coronavírus. Durante o governo Dilma, o Mais Médicos beneficiava 63 milhões de brasileiros em quatro mil municípios”, lembrou a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann.
Esses profissionais deverão atuar em 1.864 municípios, além de 19 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Uma mudança foi a inclusão nesse grupo de cidades médias e grandes, uma vez que o Mais Médicos privilegiava cidades menores de regiões mais carentes.
Do total de vagas, 44,5% (2.588) serão para capitais e o restante será distribuído entre os demais perfis do programa. As localidades de extrema pobreza serão contempladas com 15% dos novos profissionais.
Poderão participar apenas candidatos com registro nos conselhos regionais de medicina. A remuneração será de R$ 12 mil e o contrato terá duração de 1 ano.
A contratação destes 5.811 médicos custará cerca de R$ 1,2 bilhões aos cofres públicos. Valor que deve vir dos R$ 5 bilhões que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pediu aos parlamentares por meio da liberação das emendas de relator do orçamento deste ano.
Outros cerca de R$ 1 bilhão deve ser destinado ao Programa Saúde na Hora, para custear, entre outras coisas, a ampliação do horário de atendimento das unidades básicas de saúde. Postos receberão incentivos para ficar abertos por 12 horas ou 15 horas diárias.
Da Redação da Agência PT com informações do Brasil 247