Mentira sobre Dilma resulta em condenação e multa para autora
Fake News postada no Instagram vai custar R$ 30 mil para a bolsonarista Susana Ribeiro Moita, julgada pela 4ª Vara Cível de Brasília
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A sentença de que “a internet não é terra sem lei” resultou na condenação de Susana Ribeiro Moita, que vai ter de pagar pela fake news contra a presidenta Dilma Rousseff.
A calúnia na rede social do Instagram gerou uma multa de R$ 30 mil, determinada pelo juiz Giordano Resende Costa, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
A cientista política bolsonarista mentiu e acusou Dilma de ter sido autora, há 50 anos, do homicídio do soldado Mário Kozel Filho.
Na publicação, em agosto de 2021, Susana usou hashtags para criticar o Partido dos Trabalhadores (PT) e xingar Dilma de “anta”, “lixo”, “terrorista”, “burra”, “malandra” e “bandida”.
Na sentença, divulgada nesta quinta-feira, 27, o juiz afirmou:
“O curioso é que as pessoas não têm coragem de gritar em praça pública impropérios, pois se sentem constrangidas e têm consciência do erro no comportamento, mas se transformam, quando ficam atrás de uma tela, pois confiam no anonimato e/ou na dificuldade de identificação”.
Todo mundo já sabe que #FakeNews é crime, né?
A cientista política Susana Ribeiro Moita foi condenada a indenizar a ex-presidenta @dilmabr por ter publicado no Instagram a FALSA informação de que Dilma foi autora do homicídio de um soldado, há 50 anos.
Justiça feita. ✊?
— Mulheres do PT (@MulheresPT) January 28, 2022
Escolaridade
Outro fator destacado pelo juiz é de que a ré, por ter formação universitária, “tem conhecimento da repercussão que a falsa notícia causa à vida do ofendido, bem como de sua disseminação em razão do destaque sensacionalista dado à publicação”.
Da Redação, com informações do Metrópoles