Milani: “O “L” é também L de Luta, L de Livre e, sobretudo, L de Liberdade”

Criador do L de Lula, Mario Milani, conta o sucesso e a expansão do símbolo pelo mundo. O livro A Voz do Gesto fala da história da gestualidade humana e do case L de Lula, criado em 1989

Ricardo Stuckert

Livro do criador do L de Lula conta o sucesso e a criação do símbolo (Foto: Ricardo Stuckert)

Tudo começou em uma reunião do Partido dos Trabalhadores (PT), em 1989. Sem dinheiro para a campanha eleitoral, o jornalista e publicitário Mario Milani teve a primeira inspiração do símbolo L de Lula.

Em entrevista ao Jornal PT Brasil, Milani conta que a ideia do gesto, conhecido internacionalmente, nasceu da Campanha Custo Zero. Foi em uma mesa que o marketeiro Milani colocou as mãos e visualizou o L de Lula. O gesto passou a ser um grande acessório na comunicação e de expressão política.

O símbolo então foi compartilhado em um encontro nacional com comunicadores e comunicadoras e com a direção do partido. O primeiro boton foi produzido e em seguida vieram os cartazes, camisetas e bonés.

“A ideia do gesto é ser um cumprimento, uma saudação e um ritual. O que está acontecendo agora é que o L de Lula virou uma forma de expressão de sentimento, uma vontade”.

Milani destaca que L vai além do L de Lula, mas representa também o L de Luta, L de Livre e, sobretudo, L de Liberdade.

Hoje, o emblemático L de Lula é fruto de um estudo de Milani sobre o não verbal, a neurolinguística e a semiótica. Ele compartilha ainda que elaborou uma tese com um manual de pixação no lançamento do livro A Voz do Gesto.

A obra A Voz do Gesto, que conta a história da gestualidade humana e o case do L de Lula, pode ser encontrada no site: https://fazoldelula.com.br/

Da Redação

 

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