Ministros ‘jamais’ se envolveriam em qualquer ato ilícito, disse Cardozo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu os ministros da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu em defesa dos ministros da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na segunda-feira (7), e disse ter “absoluta certeza” de que os colegas de governo não serão denunciados”.
Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal autorizou a investigação sobre os ministros citados pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, em depoimento de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato.
“Conheço os dois há muitos anos e minha convicção é de que jamais se envolveriam em qualquer tipo de ato ilícito”, declarou à imprensa.
O ministro da Justiça afirmou aos jornalistas ter conversado “rapidamente” com a presidenta Dilma Rousseff sobre o assunto e que o governo respeita a autonomia das investigações.
Cardozo disse ainda que os dois ministros têm vidas respeitadas e sempre agiram com lisura. “Tenho absoluta certeza de que não serão denunciados, porque sei do papel que os dois têm e da lisura com que se comportam. Essa é uma hipótese que a meu juízo não se coloca”, disse.
“Diria que não há desconforto nenhum. O inquérito é uma situação normal. O que há é uma delação premiada que faz afirmação e que se apure. Isso tem que ser apurado, faz parte da democracia, do Estado de Direito”, completou.
O ministro condenou, no entanto, o que chamou de prejulgamento. “É absolutamente injusto, incorreto”, declarou.
Campanha – Cardozo defendeu a atuação de Edinho Silva, responsável pela coordenação financeira da campanha da presidenta Dilma em 2014.
“Eu tenho absoluta convicção de que Edinho foi absolutamente respeitador da lei e quaisquer afirmações em sentido oposto não condizem com a verdade. A orientação que a presidenta Dilma deu nessa campanha foi de absoluta lisura e de absoluto respeito à lei”, declarou.
Da Redação da Agência PT de Notícias