Nádia Garcia: Juventude quer ser protagonista do Brasil do futuro
Secretária nacional da JPT destaca a importância da IV Conferência Nacional da Juventude que será realizada pelo governo Lula, de 14 a 17 deste mês, em Brasília
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O governo federal vai realizar, de 14 a 17 de dezembro, a IV Conferência Nacional da Juventude, em Brasília.
Essa será a etapa Nacional da 4ª Conferência Nacional da Juventude, que reunirá jovens delegados de todos os estados do Brasil. Durante a programação acontecerão atividades culturais, exposições e plenárias para debater os eixos do Estatuto da Juventude e outras temáticas importantes para a juventude brasileira, além de painéis expositivos relevantes. A Conferência Nacional é a última etapa de um longo processo de organização de Conferências municipais, regionais, livres, territoriais e digitais.
Em entrevista ao programa Jornal PT Brasil, nesta terça-feira (12), a secretária nacional de Juventude, Nádia Garcia falou sobre a pauta do evento nacional e as etapas que lhe antecederam.
“Para nós, essa Conferência é muito importante porque se trata do maior espaço de escuta e de participação para as juventudes brasileiras”, afirmou. “Isso faz com que os delegados e delegados que vêm para este encontro representem não só as organizações e os espaços que eles representam, mas sim toda a gama das juventudes”.
Assista a íntegra do programa Jornal PT Brasil desta terça-feira (12)
Para concretizar a IV Conferência Nacional da Juventude, primeiramente foram realizadas as etapas municipais e regionais, depois as etapas estaduais e também etapas digitais, onde as pessoas podiam subir as suas propostas que eram votadas pelo sistema on line do governo federal. Também foram realizadas as etapas livres que qualquer pessoa poderia participar e ter um debate sobre os temas propostos. Nessas etapas não se tirava delegados/as, mas tirava propostas.
“Também tivemos as etapas temáticas, que discutiram propostas para cada um dos eixos do estatuto da juventude. Então tivemos mulheres, LGBT, combate ao racismo, jovens migrantes, jovens trabalhadores, juventude rural, meio ambiente, tudo isso para abarcar o maior conjunto de proposta para elaborar políticas públicas neste governo Lula que tenham a cara, a voz e a vez da juventude”, completou Nádia.
Oito anos sem conferências da juventude
Nádia Garcia lembrou ainda durante a entrevista que a Conferência Nacional da Juventude, em sua quarta edição, ocorre após oito anos da última que foi realizada no país, ainda no governo Dilma “porque só os governos petistas se colocaram à disposição de ouvir a realidade das juventudes brasileiras”, enfatizou.
Nesses oito anos de hiato na realização das conferências da juventude, Nádia destacou as mudanças que ocorreram no país, como o golpe contra a presidenta Dilma, a prisão do presidente Lula, desgoverno Bolsonaro, pandemia no meio disso tudo, crise econômica, crise social, então a realidade dessa juventude foi completamente transformada.
“Inclusive o que se ouvia nas conferências de 2015 era de uma juventude completamente entusiasmada com o seu futuro, já não é mais o que se ouviu nas conferências do começo deste ano. Muita gente com muita esperança de mudança, mas com aquele medo da situação política, de que o bolsonarismo e o fascismo pudessem nos atacar mais uma vez”, ressaltou.
“A gente falava muito na campanha do ano passado que o jovem não queria ser só mais um participante da campanha, mas sim um protagonista, a gente queria falar qual o Brasil que a gente queria. E um governo que tomou posse tendo como mote ‘O Brasil do Futuro’ não poderia deixar de ouvir o futuro do Brasil que é essa juventude. E a gente teve jovens de 29 anos que viveram todos os momentos desses oito anos e também tivemos jovens de 16 anos que acabaram de participar da última eleição e queriam pautar qual o Brasil que eles desejam”, destacou ela.
Da Redação