Nomeado por Temer para Ibama em Tocantins praticou crime ambiental
Além de cometer o crime, Luciolo Cunha Gomes debochou do órgão em uma postagem nas redes sociais
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O escolhido pelo governo golpista de Michel Temer para ser superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Tocantins, Luciolo Cunha Gomes, já cometeu crime ambiental. Como se não bastasse, ele ainda comemorou o fato nas redes sociais.
Em uma postagem de 2013, Luciolo Gomes afirmou que havia comido um animal silvestre e debochou do órgão que acabou de assumir na gestão Temer.
“Deliciando pernil de Caitutu (…) o medo aqui é só aparecer o IBAMA… rsss”, escreveu.
Nos comentários, ele continuou com ironias, dizendo que não seria responsabilizado porque o Ibama não sabia “o endereço”.
O caititu também é conhecido como “porco do mato”. Caçar e utilizar animais silvestres sem permissão das autoridades é crime ambiental cuja pena varia de seis meses a um ano de prisão, além de multa.
O caso foi trazido à tona pela Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista de Meio Ambiente (Ascema Nacional), que divulgou a mensagem atribuída a Luciolo. Ele, que é advogado, foi nomeado em 9 de agosto no lugar de Flávio Luiz de Souza Silveira, biólogo e servidor de carreira.
Mais retrocesso
Esta não foi a primeira vez que o golpista Temer escolhe alguém de índole duvidosa para o Ibama.
Em julho, Temer nomeou a ex-deputada estadual Vanessa Damo (PMDB) como superintendente do Ibama no Estado de São Paulo.
Vanessa Damo teve o mandato de parlamentar cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em abril deste ano e está inelegível até 2020.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Revista Fórum