Para Haddad, PT dá enorme contribuição para democracia e direitos sociais

Prefeito de São Paulo afirmou que o PT tem muita força e é único partido que não é a expressão apenas de seus dirigentes, mas a expressão social que construiu esse ideário

Foto: Heloisa Ballarini / SECOM

Em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, publicada nesta terça-feira (4), o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou que a sigla petista tem muita vitalidade e vai superar esse momento delicado com transparência.

“O PT tem muita força, talvez seja o único partido que não é a expressão de seus únicos dirigentes, mas a expressão social que construiu esse ideário”, ressaltou Haddad.

Questionado sobre possível desgaste do partido, o prefeito destacou o trabalho “impecável” da Prefeitura de São Paulo no combate à corrupção. Para Haddad, o PT deu uma “enorme” contribuição para a democracia e para os direitos sociais.

“Penso que as pessoas deveriam enxergar desta maneira. Também não desejo para o PSDB, como instituição, um desgaste que o coloque a perder sua história, sua trajetória. Estamos falando de 1,5 milhão de filiados”, declarou o prefeito.

Haddad garantiu que não pretende mudar de legenda. “Alguém da sua família comete um delito, você vai trocar de sobrenome?”, questinou. Ele lembrou que o Papa Francisco não deixou de ser católico ao assumir a fragilidade da Santa Sé.

“Não é porque o momento é delicado que você renuncia toda uma história, senão é um pouco fácil demais”, destacou o prefeito.

Gestão – Haddad também falou sobre como a imprensa trata a sua administração. Para o prefeito, o pressuposto de parte da mídia, sobretudo de algumas emissoras de rádio e TV, é atacar a administração da Prefeitura.

“É uma frente de ataque a todas as medidas da Prefeitura, independente do mérito”, ressaltou o prefeito.

O petista esclareceu que em sua administração há mais discussões com a sociedade do em épocas passadas. Ele também lembrou que a maioria de suas propostas foi discutida durante as eleições, como as faixas exclusivas para ônibus, ciclovias, moderação do tráfego.

“É curioso você ser cobrado por estar cumprindo uma agenda com a qual você se comprometeu. Está havendo uma inversão da democracia”, explicou o prefeito.

Sobre a redução da velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros, Haddad refutou a previsão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A organização alegou que a medida resultaria em caos, com uma onda de arrastões na volta às aulas.

“Poxa, o jornalismo tem que fazer o contraponto. Melhorou. Não estou vendo nem caos nem arrastão”, declarou o prefeito.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal Folha de S. Paulo

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