PIB-FGV: economia avança 0,7% em agosto e consolida crescimento

Coordenador do Monitor do PIB-FGV projeta crescimento de 2,5% para 2025, impulsionando renda e emprego

Pedro Ventura / Agência Brasília

Setor de serviços sustentou a expansão do PIB em agosto

Resultado das políticas de estímulo à atividade implementadas pelo governo Lula, a economia brasileira registrou um crescimento de 0,7% em agosto, na comparação com julho. Os dados são do Monitor do PIB-FGV, uma prévia da expansão econômica, divulgado pela instituição nesta sexta-feira (17). O desempenho ocorre em meio a juros elevados, mostrando a resiliência da atividade e a criação de um ambiente favorável ao aumento da renda e do emprego no país.

Todos os três grandes setores da economia – agropecuária, indústria e serviços – contribuíram positivamente para a expansão. O setor de serviços, em particular, tem sido um pilar fundamental para o crescimento. A taxa acumulada em 12 meses até agosto atingiu 2,7%, reforçando uma trajetória de recuperação consistente.

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Na comparação com agosto de 2024, houve crescimento de 1,3% em agosto de 2025.  “Há pontos de atenção relevantes na economia, porém, também há notável resiliência, que se reflete no crescimento de 0,7%”, afirmou Juliana Trece, economista do IBRE e coordenadora da pesquisa.

A exportação cresceu 6,1% no trimestre móvel encerrado em agosto, enquanto a importação teve expansão de 1,1%, “Este resultado foi disseminado em diversos tipos de exportação, sendo o que exerceu a maior influência para o crescimento no trimestre o referente a produtos da extrativa mineral”, aponta o relatório da FGV.

Claudio Considera, coordenador da pesquisa Monitor do PIB-FGV, expressou otimismo em relação às perspectivas futuras. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele projetou um crescimento de 2,5% para 2025. Essa expectativa reforça a confiança na capacidade do Brasil de superar desafios como o arrocho monetário imposto pelo Banco Central, com a taxa Selic em 15%, e de consolidar um caminho de desenvolvimento inclusivo e sustentável.

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Mesmo com desafios como a retração do consumo das famílias em alguns meses, a capacidade da economia de gerar crescimento e manter os níveis de emprego e renda demonstra a força das bases econômicas e a adaptabilidade do mercado brasileiro. O governo Lula tem trabalhado para mitigar os impactos dos juros altos, buscando equilibrar estabilidade fiscal com estímulo ao crescimento e à inclusão social.

Da Redação, com FGV

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