Prefeitura de SP desmente jornal sobre privatização do Anhembi
Em matéria equivocada, “Folha de S. Paulo” informou que prefeitura iria privatizar o Anhembi. “Pedidos no espaço”, disse Haddad sobre a reportagem
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A prefeitura de São Paulo desmentiu, em nota divulgada nesta segunda-feira (27), reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” que dizia que o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), iria privatizar o Anhembi.
“Perdidos no espaço: não pretendo privatizar o Anhembi, nem arrecadar R$ 1,5 bi com aluguel, mas modernizá-lo por PPP”, respondeu Haddad, no Twitter.
De acordo com a prefeitura, a SPTuris, empresa responsável pela administração do Anhembi, fará um chamamento público por projetos de parceria (PPP) que economizem recursos públicos. Ainda segundo a nota, a intenção é modernizar, otimizar, expandir e fazer a manutenção do local.
“Caberá à Prefeitura modelar, regular e dispor sobre os termos e condições da parceria e da execução dos serviços”, garantiu a prefeitura.
Leia a nota na íntegra:
“A Prefeitura de São Paulo esclarece que a reportagem “Haddad vai privatizar Anhembi”, publicada hoje na Folha de S.Paulo (A1 e B7, 27/04/2015) está errada.
Não existe a intenção de privatizar o Anhembi. A informação correta é que a SPTuris (empresa de turismo e eventos ligada à Prefeitura e responsável pela administração do Anhembi) fará um chamamento público por projetos de parceria (PPP) que economizem recursos públicos ao mesmo tempo em que proporcionem as necessárias modernização, otimização, expansão e manutenção do Anhembi.
Está errada também a interpretação de que haverá um “aluguel” por R$ 1,5 bilhão. Esse valor é uma estimativa relativa ao terreno do Anhembi, baseado no valor do metro quadrado na região – o valor total do Anhembi, incluindo sua forte marca e seus ativos, é muito superior a isso.
Além disso, o modelo da futura parceria ainda não está definido – poderá ser uma concessão, sociedade ou outro tipo de PPP. O chamamento é para apresentação de projetos e soluções, mas caberá à Prefeitura modelar, regular e dispor sobre os termos e condições da parceria e da execução dos serviços. O modelo de “edifício-garagem” e interligação por monotrilho são, por enquanto, sugestões.”
Da Redação da Agência PT de Notícias