PT adota medidas contra ataques às vereadoras e vereadores do partido
As agressões fascistas, racistas e homofóbicos, incluindo ameaças de morte, partem de parlamentares e milícias bolsonaristas, contrariadas com a atuação dos representantes locais do partido na defesa da democracia e da vida
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Em reunião realizada na sexta-feira, o Partido dos Trabalhadores decidiu adotar uma série de medidas judiciais e politicas para enfrentar os ataques e as perseguições às suas vereadoras e vereadores nas cidades do pais. As agressões partem de parlamentares e das milícias bolsonaristas contrariadas com a atuação dos representantes locais do partido. Convocada pela Nacional de Assuntos Institucionais do PT, a reunião contou a participação da presidenta Gleisi Hoffmann (PT-PR), do responsável jurídico do partido, ex-ministro Eugênio Aragão, e da maioria dos parlamentares eleitos, além de lideranças regionais e nacionais.
Especialmente, as novas bancadas municipais, compostas em sua maioria compostas por jovens, mulheres, negros, LGBTs e ativistas das periferias têm sido alvo de ataques fascistas, racistas e homofóbicos. Em suas cidades, os parlamentares petistas estão na linha de frente com combate à pandemia, denunciando a sabotagem do governo federal, exigindo vacinas, auxílio emergencial e empregos para as populações. Por conta disso, além de tentativas ilegais de “cassação” de mandatos, grande parte tem sofrido ameaças de morte, que desafiam a democracia e a segurança física.
Sem qualquer intimidação, os relatos sobre os ataques – a maioria relatados no site do PT ao longo deste ano – evidenciam uma tentativa frustrada de calar a voz do PT. Ao contrário, em várias cidades, já foram adotadas medidas locais, no terreno da justiça, de ações parlamentares e articulação com a sociedade civil. Emergente do movimento social, a representação petista conta com a solidariedade de instituições, entidades e de outros partidos do campo democrático. Apesar disso, a reunião evidenciou a necessidade de ampliar a rede de apoio, defesa e proteção dos mandatos.
Diante das situações descritas, a direção do partido decidiu adotar uma série de medidas judiciais e politicas para unificar a denúncia e a defesa dos mandatos, da atuação e da própria vida das vereadoras e vereadores. Um conjunto de medidas estão sendo providenciadas e implementadas para fortalecer a luta contra o fascismo bolsonarista, que se torna mais covarde e agressivo à medida em que o governo afunda em sua política de morte, desemprego e abandono do povo.
Da Redação