Renúncia de ministro da Guerra expõe Netanyahu isolado até em Israel, diz Gleisi
Para presidenta do PT, “só a extrema direita, ou seja, os bárbaros, querem prosseguir no massacre à população palestina”
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A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) comentou a renúncia do ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, que deixou o governo no domingo (9) com duras críticas ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e à condução do massacre israelense contra palestinos na Faixa de Gaza. Para Gleisi, o premiê, que já enfrentava um crescente isolamento internacional, agora se vê escanteado dentro do próprio país.
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“A renúncia do ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, expõe o isolamento de Netanyahu em seu próprio país. Só a extrema direita, ou seja, os bárbaros, querem prosseguir no massacre à população palestina. É mais que urgente dar um fim à loucura militarista e extremista contra Gaza e a Cisjordânia, para que a paz seja restabelecida, com o reconhecimento do Estado Palestino e seu direito de coexistir soberanamente com Israel. Chega de mortes, de injustiça e de barbárie. Chega de Netanyahu!”, disse a presidenta, na rede social X.
A renúncia do ministro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, expõe o isolamento de Netanyahu em seu próprio país. Só a extrema-direita, ou seja, os bárbaros, querem prosseguir no massacre à população palestina. É mais que urgente dar um fim à loucura militarista e…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 10, 2024
O deputado federal Bohn Gass (PT-RS), vice-líder do governo Lula no Congresso, também defendeu o fim da matança. “Netanyahu matou mais 64 crianças na Palestina. O genocídio promovido pelo atual governo de Israel precisa parar”, afirmou, na mesma rede social.
Netanyahu matou mais 64 crianças na Palestina. O genocídio promovido pelo atual governo de Israel precisa parar.
— Bohn Gass (@BohnGass) June 10, 2024
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Al Jazeera segue proibida de reportar em Israel
Em mais uma tentativa de impedir que o planeta tenha conhecimento das atrocidades cometidas por Netanyahu no conflito com o Hamas, o governo de Israel prorrogou, no domingo (9), a proibição das atividades da rede Al Jazeera no país por mais 45 dias. A justificativa é de que as transmissões – que ocorriam 24 horas por dia – sobre a guerra insana de Israel ameaçam a segurança nacional.
A primeira ordem para o fechamento dos escritórios da agência de notícias foi dada pelo governo no dia 5 de maio e perdeu a validade no sábado (8). A Al Jazeera perdeu profissionais na cobertura do conflito mas mesmo assim seguia reportando ao mundo o massacre a máquina de guerra israelense sobre o povo palestino.
Da Redação