Rui Falcão pede que PT reaja à ofensiva de ódio

O presidente Nacional do PT, Rui Falcão, disse, durante reunião do Diretório Nacional, nesta quinta-feira (29), que a campanha de ódio e intolerância contra o partido “não pode prosperar”

Rui Falcão fala durante reunião do Diretório Nacional do PT. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

O presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, pediu, durante reunião do Diretório Nacional, nesta quinta-feira (29), que a legenda reaja à ofensiva de ódio atual disseminada contra o PT.

“Essa ofensa se dirige ao nosso partido e a nossa liderança maior que é o presidente Lula. Temos que reagir a essa ofensiva. A campanha de ódio e intolerância não pode prosperar. Temos que ter orgulho de ser petista e reagir a esses ataques”, pediu Rui Falcão.

“Há uma campanha coordenada tentando nos fragilizar. Tivemos vários eventos que são coordenados por núcleos da Polícia Federal, do Poder Judiciário e do Ministério Público que se valem de momentos simbólicos para ofensivas que têm o pretexto de combate a corrupção, mas que tem outro alvo”, disse.

De acordo com o presidente da legenda, o PT vai abrir formalmente o debate sobre as eleições de 2016, , durante a reunião do Diretório, e será feita uma avaliação sobre a conjuntura política recente.

“O PT entrará unido na campanha, defendendo nosso partido e com a expectativa de crescer nas eleições. Não procedem avaliações negativas que são compartilhadas por muita gente que se opõe a nós”, explicou.

“Em outros momentos, eles já previram o fim do Partido dos Trabalhadores, mas a cada disputa saímos mais revigorados”, completou.

Rui Falcão relembrou episódios de suposto combate à corrupção que foram utilizados para fragilizar o partido. “Vaccari foi conduzido (coercitivamente à Polícia Federal) perto dos 35 anos do nosso partido. A prisão de Zé Dirceu se realizou no momento em que havia o primeiro encontro do Lula com a Dilma após vitória de 2014”, relembrou.

“Agora, esse ataque odioso à família de Lula e ao Gilberto Carvalho (ex-ministro do governo Lula e Dilma). Com tanto tubarão, procuram alguém que nada tem a ver e que não participa de operações milionária de sonegação e corrupção”, criticou.

Sobre as insinuações de que a legenda estaria fazendo um acordo com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), Rui Falcão disse que o PT não se deixará levar por esse tipo de “pressão”.

“Não vamos deixar nos levar por esse tipo de pressão. Há duas denúncias no STF que ainda não foram acolhidas. Ele tem prazo para exercer direito de defesa, que é algo que nós defendemos sempre, embora para o PT tenha a presunção da culpa, ao invés da defesa”. disse.

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Da Redação da Agência PT de Notícias

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