São Gonçalo: Dimas quer implementar moeda que deu certo em Maricá

A moeda digital ‘mumbuca’, criada pelo então prefeito petista Washington Quaquá, faz parte do programa Renda Básica da Cidadania, e injeta, atualmente, R$ 12,7 milhões por mês na economia do município. “Sou médico e por formação meu compromisso sempre será com o povo. A implantação da moeda social Tamoio em São Gonçalo vai revolucionar a economia da cidade”, promete o candidato petista

Divulgação

Dimas, candidato do PT em São Gonçalo

O candidato do PT à prefeitura de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, Dimas Gadelha, pretende  implementar no município a moeda social batizada de Tamoio, inspirada na ‘mumbuca’, implantada com sucesso pela administração petista na cidade fluminense de Maricá.

A ‘mumbuca’ é uma moeda digital criada pelo então prefeito Washington Quaquá (PT), em 2013, que administrou Maricá por dois mandatos consecutivos e foi sucedido por Fabiano Horta (PT) por mais dois mandatos. A ‘mumbuca’ é usada somente no comércio local, não podendo ser convertida em real. A moeda faz parte do programa Renda Básica da Cidadania (RBC), e injeta, atualmente, R$ 12,7 milhões por mês na economia de Maricá.

Dimas deseja replicar programas e iniciativas positivas que geraram emprego e renda em municípios vizinhos para também melhorar a vida da população de São Gonçalo. “Sou médico e por formação meu compromisso sempre será com o povo. A implantação da moeda social Tamoio em São Gonçalo, inspirada na ‘mumbuca’, de Maricá, vai revolucionar a economia da cidade e dar mais dignidade aos gonçalenses. Através dela, vamos movimentar a economia local e garantir dias melhores, com geração de mais empregos e renda, que serão revertidos em melhorias nos serviços públicos prestados”, afirmou Dimas.

Dimas Gadelha em campanha. Foto: Divulgação

Receita contra a pandemia

Lançado em 2013, o RBC beneficia atualmente 42 mil moradores (quase um terço da população) com 300 Mumbucas (1 Mumbuca = 1 Real) por mês, um valor ampliado até dezembro por conta do novo coronavírus. Com a pandemia, foi também a solução de curto prazo, tanto pela antecipação do abono salarial anual, quanto pela ampliação temporária do benefício mensal, que era de 130 Mumbucas. Cerca de 90% do que é gasto vai para alimentos e remédios.

 Na cidade, o comentário entre moradores é de que com a pandemia de coronavírus, se não houvesse a moeda social ‘mumbuca’, muitos comércios estariam falidos e muitas pessoas estariam morando nas ruas.

 “No início houve uma resistência por parte de empresários locais em aceitar a ‘mumbuca’, mas hoje o projeto é um sucesso. As lojas fazem questão de anunciar em cartazes e nas vitrines que aceitam a ‘mumbuca’ como forma de pagamento. Mercados e comércios dos mais diversos tipos anunciam em letras grandes que aceitam a moeda. Dimas acerta em cheio ao adotar a moeda social em São Gonçalo”, avalia o ex-prefeito petista Washington Quaquá.

O programa começou em 2013 transferindo 85 ‘mumbucas’ para 14.000 famílias e foi evoluindo até o final de 2019, quando passou a pagar 130 ‘mumbucas’ a cada indivíduo de uma família, alcançando 42.000 maricaenses. Hoje, por conta da pandemia, paga 300 ‘mumbucas’ até dezembro, podendo ter esse valor estendido para os primeiros meses de 2021.

“Viver com dignidade, para a Prefeitura de Maricá, não é figura de retórica. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida que assegure a si e à família saúde e bem-estar, o que inclui alimentação, cuidados médicos, habitação e serviços indispensáveis, entre outros. Num mundo onde a fome é real, o município fez do Renda Básica de Cidadania (RBC) de Maricá, o famoso “Cartão Mumbuca”, a resposta de humanidade. Quando a pandemia expôs os efeitos e as dificuldades de se combater os efeitos econômicos da paralisação, quem deu a mão às pessoas foi o RBC”, explica o prefeito Fabiano Horta, reeleito com mais de 80% dos votos.

 Da Redação, com o site www.osaogoncalo.com.br

 

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