Sem base, Lava Jato retoma a tática de atacar Lula às vésperas da eleição

“A decisão proferida hoje pela “Lava Jato de Curitiba” é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula”, adverte o advogado Cristiano Zanin. “Como sempre faz em véspera de eleições, a Lava Jato ataca o presidente Lula”, denuncia a deputada federal (PR) e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann

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Cristiano Zanin, advogado de defesa do ex-presidente Lula

Na tentativa de sobreviver à desmoralização imposta pelas denúncias de lawfare, a Lava Jato voltou a cometer um novo ato de perseguição ao presidente Lula nesta sexta-feira. O juiz Luiz Antonio Bonat, substituto de Sérgio Moro, recebeu, nesta sexta-feira, 23, a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-presidente Lula e mais quatro pessoas. A nova farsa apela para o suposto envolvimento do Instituto Lula, a Petrobras e o ex-presidente Lula.

A “denúncia” repete o recurso recorrente da operação Lava Jato de tentar intimidar o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores durante períodos eleitorais. “Como sempre faz em véspera de eleições, a Lava Jato ataca o presidente Lula. Não há outra razão para o juiz Bonat ter aceito hoje a denúncia fajuta sobre as doações ao Instituto Lula, que ele sabe que são totalmente legais”, alertou a deputada federal (PR) e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann. “É muita cara de pau”, dispara Gleisi.

“A decisão proferida hoje pela “Lava Jato de Curitiba” é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida, que tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula – que não se confunde com a pessoa do ex-presidente – em atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de lawfare”, afirmou o advogado de defesa de Lula, Cristiano Zanin.

“As doações ao Instituto Lula – não somente as três citadas na denúncia, mas rigorosamente todas as doações – foram legais, feitas via transferências bancárias documentadas e contabilizadas, com os devidos impostos declarados e recolhidos”, esclareceu em nota o Instituto Lula. “Cada centavo arrecadado foi gasto e contabilizado exclusivamente nas atividades do Instituto, como prevê seu objeto social e estatuto”, afirmou a assessoria de imprensa do Instituto Lula.

“Esta instituição jamais serviu para ilícitos, ela é responsável pelo acervo e legado do governo que tirou o Brasil do mapa da fome e foi palco da elaboração de algumas das políticas públicas mais exitosas na história do país”, destacou.

Mais uma acusação sem base

Em nota, o advogado de defesa do ex-presidente, Cristiano Zanin, afirmou que a aceitação da denúncia do Ministério Público Federal pela 13º Vara Federal de Curitiba, é mais uma acusação sem base contra o ex-presidente.

Veja a íntegra da nota:

“A decisão proferida hoje pela “Lava Jato de Curitiba” é mais um ato de perseguição contra o ex-presidente Lula porque aceitou processar mais uma ação penal descabida, que tenta transformar doações lícitas e contabilizadas para o Instituto Lula – que não se confunde com a pessoa do ex-presidente – em atos ilícitos, durante o período eleitoral, em evidente prática de “lawfare”. A mesma decisão desconsidera que Lula já foi definitivamente absolvido pela Justiça Federal de Brasília da absurda acusação de integrar de uma organização criminosa, assim como desconsidera decisão do Supremo Tribunal Federal que retirou da Justiça Federal de Curitiba a competência para analisar o assunto. Por tais motivos, dentre outros, a decisão será impugnada pelos meios legalmente cabíveis”.

Da Redação

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