Standard & Poor’s altera perspectiva da Rede Globo e mantém a da Petrobras
Noticiário da Globo ataca Petrobras, mas empresa da família Marinho teve nota rebaixada pela Standard & Poor’s, enquanto estatal brasileira não foi afetada pela classificação
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A Globo Comunicação e Participações S.A, de propriedade da família Marinho, teve a perspectiva alterada para negativa pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), na última terça-feira (28). A nova classificação atingiu 30 empresas e 11 instituições financeiras do país.
A agência manteve a nota de crédito de longo prazo do Brasil em moeda estrangeira. Sendo assim, o grau de investimento foi mantido e o País é considerado seguro para investidores. A Petrobras não foi afetada pela mudança da reavaliação.
Na avaliação do economista Márcio Pochmann, a estatal brasileira, apesar de enfrentar um momento conturbado devido a Operação da Lava Jato, vai se reposicionar no mercado internacional, com a nova gerência, a médio e longo prazo.
“Alguns críticos acreditam que ela seria afetada. Mas o trabalho desenvolvido pela estatal, como a descoberta do pré-sal e sua ampliação na capacidade produtiva mostram o grande potencial da Petrobras, sendo assim, tem como recuperar o interesse de investidores”, avalia Pochmann.
Para Pochmann as empresas que foram rebaixadas devem ter sido questionadas a respeito da eficiência.
“O nível de qualidade sofreu rebaixamento, o que acaba prejudicando a capacidade de se recolocar no mercado internacional”, disse.
Abaixo, a lista completa das empresas que tiveram a perspectiva alterada para negativa:
– AmBev – Companhia de Bebidas das Américas (AmBev);
– Atlantia Bertin Concessões S.A. (AB Concessões) e suas subsidiárias, Rodovia das Colinas S.A. e Triângulo do Sol Auto-Estradas S.A.;
– Arteris S.A. e sua subsidiária, Autopista Planalto Sul S/A.;
– Braskem S.A.;
– CCR S.A. e suas subsidiárias, Autoban – Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes S.A., Concessionária da Rodovia Presidente Dutra S.A., e Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas S.A.;
– CESP-Companhia Energética de São Paulo;
– Companhia de Gás de São Paulo – Comgás;
– Companhia Energética do Ceará – Coelce;
– Duke Energy International Geração Paranapanema S.A. (Duke);
– Ecorodovias Concessões e Serviços S.A. e Concessionária Ecovias dos Imigrantes S.A.;
– Elektro Eletricidade e Serviços S.A. (Elektro);
– Eletrobras-Centrais Elétricas Brasileiras S.A.;
– Globo Comunicação e Participações S.A. (Globo);
– Itaipu Binacional;
– Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A. (Multiplan);
– Net Serviços de Comunicação S.A. (Net);
– Samarco Mineração S.A.;
– Tractebel Energia S.A.;
– Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (TAESA);
– Ultrapar Participações S.A. (Ultrapar); e
– Votorantim Participações S.A. e suas subsidiárias, Votorantim Industrial S.A. e Votorantim Cimentos S.A.
Abaixo segue a lista das empresas que tiveram mantidas as notas de crédito e a perspectiva, em estável:
– Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.;
– BRF S.A.;
– Embraer S.A.;
– Fibria Celulose S.A.; and
– Raízen
Abaixo seguem as empresas que tiveram mantidas as notas de crédito e a perspectiva, em negativa:
– Natura Cosméticos S.A.; e
– Vale S.A. e sua subsidiária, Vale Canadá Ltd.
Abaixo segue a lista das empresas que não foram afetadas pela ação envolvendo o rating do Brasil:
– Klabin S.A.;
– Neoenergia S.A.;
– Odebrecht Engenharia e Construção S.A.; and
– Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras.
Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias, com informações do site “Brasil 247”