Suplicy na Secretaria de Direitos Humanos de SP
O ex-senador assumirá, pela primeira vez, um cargo majoritário, após 24 anos no legislativo
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O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) será o próximo secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo. O convite, feito pelo prefeito Fernando Haddad (PT-SP), na noite desta segunda-feira (19), foi prontamente aceito. “Estou muito feliz em poder colaborar com o prefeito Fernando Haddad, com quem tenho a maior afinidade. Aceitei, extremamente honrado. Tenho o maior apreço pelo secretário Rogério Sotilli, que tem feito um belo trabalho”, anunciou, no Facebook.
Aos 73 anos, Suplicy deixa o Senado Federal após 24 anos de vida legistativa e, pela primeira vez, assume um cargo no executivo. Primeiro senador eleito pelo PT, em 1990, trabalhou arduamente por avanços na área social, como na emenda para a ampliação do Sistema Único de Saúde (SUS) e no programa Mais Médicos, do governo federal. Atuou, também, pela humanização do sistema carcerário, por direitos dos grupos LGBTs e na elaboração do projeto da Renda Básica de Cidadania, visto por ele como uma “progressão do Bolsa Família”.
Na Secretaria de Direitos Humanos, criada por Haddad, Suplicy pretende avançar na luta contra as violações de direitos e a discriminação a grupos sociais, como comunidade LGBT, moradores de rua e usuários de drogas.
Sottili
Desde 2013 no cargo, o atual secretário Rogério Sottili investiu na criação do grupo de trabalho “Plano Juventude Viva São Paulo”, para combater a violência e a mortalidade da juventude brasileira; e na criação da Comissão da Verdade em São Paulo, que investiga crimes ocorridos no município durante a ditadura militar.
Sottilli também esteve à frente de medidas como o programa “De Braços Abertos”, ação conjunta com outras secretarias municipais para dar dignidade a usuários de crack e ampliação da participação social.
Além de Suplicy, o prefeito anunciou os nomes do novo secretário de Educação, Gabriel Chalita (PMDB), e do vereador Nabil Bonduki (PT), para a secretaria de Cultura.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias