Gleisi Hoffmann: “recuperação da economia possibilitou arrecadação recorde”
Programas sociais, isenção do IR para baixa renda, retomada do emprego e aumento da produção garantem investimentos e contas equilibradas, analisa a presidenta do PT

Programas sociais, isenção do IR para baixa renda, retomada do emprego e aumento da produção garantem investimentos e contas equilibradas, analisa a presidenta do PT
No acumulado do ano passado, recolhimento de impostos pelo governo totalizou R$ 2,652 trilhões, maior valor da série histórica
Conforme a Receita Federal, entre janeiro e novembro de 2024 soma totalizou R$ 2,391 trilhões, impulsionada, entre outros fatores, pela taxação dos fundos exclusivos, dos chamados super-ricos
Segundo o Dieese, valor corresponde à soma de R$ 81,5 bilhões de reforço na renda dos trabalhadores com R$ 43,9 bilhões adicionais na arrecadação tributária sobre o consumo
Governo federal discute criação de imposto mínimo de 12% a 15% sobre rendimentos dos cerca de 250 mil brasileiros que ganham mais de R$ 1 milhão por ano, para promover justiça social e subir faixa de isenção do IR; arrecadação seria de R$ 90 bi anuais
É o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica da Receita Federal, iniciada em 1994, e resulta de medidas fiscais, como a taxação de offshores e fundos exclusivos, e do reaquecimento da economia
Na comparação com mesmo mês do ano passado, aumento real foi de 9,55%. De janeiro a julho, desempenho foi de R$ 1,53 trilhão, informa Receita Federal
País arrecada R$ 202,9 bilhões no mês e reforça o caminho do crescimento com inclusão
”Com esses recursos será possível um maior investimento, garantindo os programas sociais, mais soberania e dignidade para o povo brasileiro”, diz Beto Faro (PA), líder do PT no Senado
Em entrevista ao Jornal PT Brasil, prefeito de São Leopodo avalia que recursos aprovados no Congresso com apoio do PT remediam situação “dramática” criada por Bolsonado para municípios
Reforma tributária vai descentralizar arrecadação, escreve Lopes, em artigo
Ministro da Economia ameaça vetar projeto de socorro financeiro, mas PT avisa que não aceita pressão. Bancada do Senado fecha apoio ao projeto, sob argumento de que situação é dramática nos estados e municípios diante da queda de arrecadação.