Diante das pressões do capital financeiro por alta da Selic, presidenta do PT aponta efeitos nocivos dos juros sobre a economia e o orçamento: “São esses juros, pagos aos banqueiros, que de fato pressionam o equilíbrio fiscal de que tanto falam”

Diante de um cenário de controle inflacionário, ata divulgada pelo Comitê de Política Monetária do BC, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos, usa um argumento descabido para justificar sabotagem contra o país

Após Copom apontar cenário de “incerteza” sobre inflação para justificar arrocho monetário, presidenta do PT denuncia: “É só a economia dar sinais positivos, que eles reforçam a política de juros estratosféricos, entre os maiores do planeta”

“Banco Central de Roberto Campos Neto termina o ano como começou: impondo ao país as maiores taxas de juros do planeta, atrasando a retomada do crédito, do investimento e do crescimento do país”, critica Gleisi Hoffmann

Taxa Selic foi reduzida de 12,75% ao ano para 12,25% ao ano, ainda elevada, o que dificulta a retomada do desenvolvimento

Colegiado se reúne nesta terça (30) e quarta-feira (1º). Brasil ocupa a segunda posição do topo do ranking de maior taxa Selic do mundo, que atualmente é liderada pelo México

“Campos Neto foi votar de verde e amarelo”, lembra Gleisi. “E agora, foi pego no flagra em conversas em segredo com Bolsonaro. Se o autônomo presidente do BC não é um bolsonarista, então é o quê?”

Mantida no extorsivo patamar de 13,75% ao ano, Selic dificulta crédito, inibe investimentos e diminui ritmo da retomada do desenvolvimento