Bolsonaro culpa “fique em casa” para fugir do fracasso da economia
Sem argumento para justificar desastre socioeconômico brasileiro, chefe do Executivo repete falácia para se esquivar de culpa por desemprego, empobrecimento e fome
Sem argumento para justificar desastre socioeconômico brasileiro, chefe do Executivo repete falácia para se esquivar de culpa por desemprego, empobrecimento e fome
A revista semanal da Fundação Perseu Abramo destaca o tamanho do desemprego no Brasil e dos retrocessos com relação aos direitos trabalhistas
“Esse debate está deixando claro que tipo de democracia a mídia e as elites brasileiras defendem: aquela em que elas mandam e o povo sofre”, definiu Gleisi
Em um ano, 3,3 milhões de pessoas foram excluídas do mercado de trabalho. Menos da metade da população em idade de trabalhar mantém alguma ocupação
Desemprego atinge 14,8 milhões de pessoas no primeiro trimestre e IBGE registra a maior taxa e o maior contingente de desocupados e subutilizados da série histórica
Ao mesmo tempo em que admite que “não pode fazer nada” e que “chegou ao limite do endividamento”, Bolsonaro defendeu “voltar a viver, sorrir, fazer piada, brincar”, desconsiderando o aumento de mortes por covid e o desemprego recorde no país
De acordo com o deputado Merlong Solano (PT-PI), entre as alternativas para mudar o atual cenário o governo Bolsonaro precisaria prorrogar o pagamento do auxílio emergencial e romper com a atual política do teto de gastos. O deputado petista alertou para a gravidade dos dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE, divulgados nesta quinta-feira. De acordo com a nova pesquisa, o desemprego no Brasil chegou a 14,1% no trimestre de setembro a novembro de 2020
Índice da FGV aponta alta acumulada de 6,30% do IPC-C1 em 2020, puxada pelo aumento dos preços dos alimentos. Já o Índice do Medo do Desemprego medido pela CNI ficou acima da média história em dezembro passado. Pedidos de seguro-desemprego também subiram em 2020
Governo acaba com redução de jornada e salário e suspensão de contrato, mas não coloca nenhum programa de manutenção do emprego. Milhões de trabalhadores correm o risco de demissão após período de estabilidade
Enquanto Joe Biden busca saídas para a crise e a retomada da economia com geração de emprego na América, Jair Bolsonaro não tem qualquer proposta para reduzir a crise, que vai se aprofundar com o fim do auxílio emergencial a partir de janeiro. Nesta segunda-feira(21) , Congresso dos EUA aprovou pacote de US$ 900 bilhões de ajuda para enfrentamento da pandemia. Aqui, Bolsonaro suspende pagamento de benefícios a partir da próxima semana
País tem, oficialmente, 14,1 milhões de pessoas desempregadas. É a maior taxa registrada na série histórica, iniciada em 2012. Governo conseguiu o feito de mergulhar o país em recessão, aumentar a crise no mercado de trabalho com inflação alta de alimentos. Mídia e mercado abandonam o ministro Paulo Guedes, depois de apoiarem o impeachment de Dilma e cavar espaço para a agenda neoliberal. O preço da dramática crise está sendo pago pelo povo. ‘The Economist’ diz que Bolsonaro não será eleito em 2022 por conta da economia fraca
Por decisão do governo e empresários, Codefat impede o pagamento de seguro-desemprego a novos benefícios a trabalhadores sem emprego. Medida beneficiaria 2,7 milhões de pessoas. A crise se agrava e piora do cenário econômico em 2021 preocupa sindicalistas. Menos o Palácio do Planalto e o ministro da Economia, inertes e omissos na busca por soluções para minimizar a crise
Secretário de Política Econômica desmente Bolsonaro e Guedes e admite que índice deverá sofrer alta histórica no próximo ano. Segundo ele, isso ainda não ocorreu porque boa parte dos desempregados ainda não busca trabalho e, então, não constam das estatísticas oficiais