Endividamento e inadimplência atingem mais as famílias mais pobres
Alta renda concentra 24% das carteiras inadimplentes, e baixa renda responde por 37%. “Programa Desenrola Brasil facilitará renegociações”, anuncia Paulo Paim
Alta renda concentra 24% das carteiras inadimplentes, e baixa renda responde por 37%. “Programa Desenrola Brasil facilitará renegociações”, anuncia Paulo Paim
Quase 80% das famílias estão endividadas. Para o povo, é humilhação e nome sujo por dívida para sobreviver. Para os ricos, é perdão de dívidas milionárias.
Número de novos devedores no país cresceu 16,5%, segundo levantamento da CDL e SPC. É o maior índice de inadimplência dos últimos oito anos. A maioria dos endividados negativados têm entre 30 e 39 anos
Queda de 1,4% em junho foi ainda mais alta que a esperada pelo mercado. Vendas caíram em sete das oito atividades pesquisadas, e apenas produtos farmacêuticos registraram alta
Segundo Marilane Teixeira, da Unicamp, por ganharem, em média, menos que os homens, e muitas vezes cuidarem da família sozinhas, as mulheres são as mais prejudicadas em momentos de crise
No Amazonas, onde a renda per capita é uma das mais baixas, mais da metade dos adultos está com o nome sujo. Rio e DF sofrem pela dependência do setor de serviços
Número de famílias com dívidas dispara 10 pontos em um ano, chegando a 77,7% em abril, enquanto inadimplência castiga 28,6% dos lares, ante 27,8% em março. Mais um feito inédito do desgoverno Bolsonaro
PT criou projeto que prevê anistia das dívidas de estudantes com o Fies, em razão da inadimplência e da crise econômica
Elas são as primeiras a serem expulsas do mercado de trabalho, acumulam jornadas e ocupam os cargos mais informais. Entenda como a expansão da fronteira do lucro neoliberal precariza ainda mais a vida das mulheres
Enquanto a economia real já sente os efeitos da queda da atividade em função do coronavírus – com possibilidade de uma recessão de proporções épicas –, as instituições financeiras pretendem lucrar com as generosas medidas do governo Bolsonaro. Dinheiro não chega na ponta para empresas e pessoas físicas