Alta do preço de alimentos é três vezes superior à inflação
País vive a maior onda de alta do custo da comida dos últimos 18 anos. Lula ironiza Guedes
País vive a maior onda de alta do custo da comida dos últimos 18 anos. Lula ironiza Guedes
Segundo Associação Paulista de Supermercados (Apas), índice de 2020 chegou a 15%, batendo o maior patamar até então, de 11,33% em 2015. Índice subiu 2,2% no último mês do ano, com os explosivos aumentos do queijo (35,55%), da carne suína (31,5%) e da carne bovina (16,36), mais um sinal da erosão do poder de compra do trabalhador
Os segmentos de “habitação” e “alimentos e bebidas” foram os que mais impactaram a inflação das famílias de menor renda. Já os itens que ocupam mais espaço na cesta de consumo dos mais ricos, tiveram alta mais modesta
Reajustado abaixo da inflação oficial, salário mínimo em 2021, como em 2020, tem o menor poder de compra para produtos da cesta básica desde 2005. Preços dos alimentos acumularam alta de 14,09% ano passado. Desgoverno Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo adotada nos governos petistas
De acordo com o IBGE, os indicadores divulgados hoje registraram alta de 14,09% nos preços dos alimentos e bebidas. O crescimento é o maior no setor desde 2002 quanto atingiu 19,47%. Contra a vontade do governo, a urgência da continuidade do auxílio emergencial se torna ainda mais evidente
Índice da FGV aponta alta acumulada de 6,30% do IPC-C1 em 2020, puxada pelo aumento dos preços dos alimentos. Já o Índice do Medo do Desemprego medido pela CNI ficou acima da média história em dezembro passado. Pedidos de seguro-desemprego também subiram em 2020
A inflação em 2021 deve ter a maior alta já registrada no governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL). A expectativa é de 72% dos entrevistados da Pesquisa do Datatafolha divulgada na noite deste domingo (27)
Ipea avalia que inflação acumulada este ano para as pessoas com renda mais baixa foi quase três vezes maior que para as de renda mais alta. Bandeira tarifária vermelha nas contas de luz pressiona ainda mais as famílias. Deputado federal José Ricardo entra com representação no MPF para barrar o aumento
O país assiste à explosão dos preços. Carne teve alta – em média – 13,9% em 2020, pressionando o custo de vida para a maioria da população. Sete dos nove grupos de produtos pesquisados pelo IBGE tiveram alta em novembro: batata-inglesa subiu 29,65%; e o tomate, 18,45%. Cereais tiveram alta de preços de 54,84% no ano. PT critica a falta de rumo do Palácio do Planalto e diz que Bolsonaro desdenha do povo
Alta generalizada de preços atinge também as matérias-primas, e vai além dos bens não duráveis (como alimentos), contaminando bens duráveis e semiduráveis. Reajustes dos preços administrados pelo governo agravará ainda mais a situação no próximo ano. Mais pobres continuam sofrendo mais com a carestia
Prévia aponta para o pior resultado para novembro em cinco anos, vai além dos alimentos e acende alerta para 2021. Todos os grupos pesquisados apresentaram elevação. Em 12 meses, a alta de preços acumulada é de 4,22%, já acima da meta do Banco Central, de 4%. Cai a confiança no setor de construções
Ministro da Economia fala em retomada quando cresce a cada mês o número de pessoas na miséria. Redução do valor do auxílio emergencial é uma das causas da derrocada, e seu fim irá deteriorar ainda mais o quadro social. Trocar o benefício por crédito a juros é “mais um engodo”, diz o presidente da Fenae
Pesquisa mostra que 90% da população considera que os preços estão subindo muito, principalmente de alimentos e bebidas. Impacto dessa alta é três vezes maior entre as famílias de baixa renda que as de alta renda