Informalidade dobra em cinco anos; culpa da “reforma trabalhista”
Demolição da CLT após o golpe de 2016 jogou os trabalhadores do país no vácuo da precarização do emprego e reduziu a renda. Destruição avança com Bolsonaro
Demolição da CLT após o golpe de 2016 jogou os trabalhadores do país no vácuo da precarização do emprego e reduziu a renda. Destruição avança com Bolsonaro
Renda do trabalho dos 10% mais ricos foi 39 vezes maior que o ganho dos 40% mais pobres em 2020, constata o boletim ‘Desigualdade nas Metrópoles’. Em 2019, a diferença era de 29 vezes
Indiferente à realidade, ministro da Economia embarca na falácia de que Brasil precisa de empregos sem a proteção da CLT. Após três anos da reforma trabalhista aprovada por Temer na Câmara dos Deputados, sob Rodrigo Maia, país tem 40 milhões de trabalhadores na informalidade e 50 milhões de pobres. A desigualdade só cresceu desde o Golpe de 2016, mas governo Bolsonaro ameaça com menos direitos trabalhistas como forma de reativar a economia
Alta acelerada de preços dos insumos e baixo nível de estoques podem paralisar as montadoras de veículos já em dezembro, alerta Anfavea. Incertezas com os rumos da economia fizeram o setor demitir mais de 6,3 mil trabalhadores apenas em 2020. Impacto pode ser maior em 2021, por causa das incertezas e da falta de rumo da economia
Diferença entre a taxa de desemprego dos jovens de 18 a 24 anos e da média dos brasileiros ativos atingiu 16,4 pontos percentuais no segundo trimestre. Situação é crítica e vem piorando nos últimos anos. Nível de desocupação despenca e agrava a crise social para 2021. E Guedes? Finge que não tem qualquer ligação com o problema e se omite
País tem, oficialmente, 14,1 milhões de pessoas desempregadas. É a maior taxa registrada na série histórica, iniciada em 2012. Governo conseguiu o feito de mergulhar o país em recessão, aumentar a crise no mercado de trabalho com inflação alta de alimentos. Mídia e mercado abandonam o ministro Paulo Guedes, depois de apoiarem o impeachment de Dilma e cavar espaço para a agenda neoliberal. O preço da dramática crise está sendo pago pelo povo. ‘The Economist’ diz que Bolsonaro não será eleito em 2022 por conta da economia fraca
Presidente mantém uma política de destruição do mundo do trabalho, na contramão de outras nações do planeta. O descalabro do seu governo acumula perdas de postos de emprego acima da média de outras nações que sofreram com o Covid-19. Paulo Guedes conseguiu a proeza de produzir em dois anos mais de 15 milhões de desempregados, mostrando compromisso apenas com os ricos. Enquanto isso, a desigualdade avança e o Brasil ganha posições entre as nações mais desiguais do mundo, perdendo apenas para Botswana
Partido quer medidas em defesa do trabalho e política de distribuição de renda. Entre propostas emergenciais, a extensão do auxílio emergencial enquanto durar a pandemia, mais frentes de emprego e uma política de revalorização do salário mínimo, além do Programa Mais Bolsa Família
De acordo com o IBGE, população desempregada no país subiu para 14,3% na última semana de agosto. Em oito dias, Brasil passou a ter mais 1 milhão de pessoas desempregadas. Crise tende a aumentar, com o fim do auxílio emergencial de R$ 600 a partir de 2021. O Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil, que o PT lança na segunda-feira, 21 de setembro, coloca emprego como prioridade para a retomada do desenvolvimento e redução da desigualdade
Surfando na incompetência de Paulo Guedes, o governo consegue um feito: piorar as condições de trabalho da maioria da população. Enquanto isso, empresas multinacionais se preparam para fazer demissões. A máquina de desemprego do Planalto vai bater recorde em 2020, ampliando o número de trabalhadores sem carteira assinada e aumentando a desigualdade. País já tem 27 milhões de trabalhadores que não procuram ocupação
Executivo do banco Crédit-Suisse diz que a instabilidade política e o fraco PIB do país em 2020 tornam o Brasil pouco atraente para investimentos externos. Enquanto o desemprego dispara, o governo compara situação com os EUA. “O copo está meio cheio”, diz secretário do Ministério da Economia, sem mencionar o “apagão de dados” do mercado de trabalho
Enquanto a OIT recomenda a adoção de medidas urgentes para salvar postos de trabalho e evitar “perdas devastadoras”, o ministro Paulo Guedes ignora as necessidades da população e propõe flexibilização das regras trabalhistas e suspensão de contratos. País pode vir a ter 17 milhões de desempregados
Presidenta do PT explica o projeto apresentado pelo partido na Câmara para socorrer micro e pequenas empresas e garantir renda ao trabalhador brasileiro que precisa passar pela quarentena e proteger sua saúde