Áudio: para condenar Lula, Deltan defende “pensar fora da caixa”
Sabendo que não tinha provas, procurador da Lava Jato diz ser necessário “pensar fora da caixa” para apresentar Lula como centro de uma organização criminosa
Sabendo que não tinha provas, procurador da Lava Jato diz ser necessário “pensar fora da caixa” para apresentar Lula como centro de uma organização criminosa
O ministro do STF Edson Fachin entendeu que Sergio Moro não tinha competência para julgar Lula. Condenações estão anuladas
Procurador da Lava-Jato pressionou juíza Gabriela Hardt a condenar Lula às pressas. Juíza aceitou a pressão e produziu a sentença vexaminosa, cheia de trechos copiados de Sergio Moro
Enquanto jornal americano volta a denunciar que Moro e procuradores de Curitiba “transformaram uma simples força-tarefa em uma entidade acima da lei”, a revista inglesa deixa claro que Moro foi parcial com o objetivo de tirar Lula das eleições de 2018 e que o governo Bolsonaro não tem compromisso com o combate à corrupção
Em nova petição encaminhada ao STF, defesa do ex-presidente Lula traz mensagens que rebatem nota de ex-integrantes da operação, com alegações infundadas, e confirmam o uso de termos de depoimentos forjados na PF, com o conhecimento de Sergio Moro
Os diálogos mostram que os membros da autoproclamada força-tarefa não tinham limites em sua missão de transformar o idealismo de um suposto combate à corrupção em dinheiro que seria depois administrado por eles próprios, afirma o site Conjur
Segundo nova petição encaminhada pela defesa do ex-presidente Lula ao STF, “mensagens apontam a existência de termos de depoimentos de delatores que foram forjados, fabricados — de forma contumaz —, no intuito de atender a interesses da Lava Jato”. As novas mensagens mostram que o juiz Sergio Moro, o “Russo”, foi mantido a par das negociações ilegais com agências, instituições e países estrangeiros
As novas revelações mostram que, desde 2015, a “Lava Jato” tinha Lula como alvo pré-definido e promovia “operações” com o objetivo de constranger pessoas para que falassem algo sobre o ex-presidente. Para atingir seus objetivos, a “Lava Jato” recebeu fora dos canais oficiais “informações” das agências norte-americanas para promover a quebra do sigilo fiscal de familiares de Lula, sem a observância do procedimento previsto em lei
De acordo com diálogos, Lava Jato permitiu compartilhamento de provas com o FBI em 2015. No entanto, segundo a Agência Pública, o pedido só foi formalizado no Ministério da Justiça em 2018. Especialistas falam em tentativa de “esquentar” informações e “lavagem de provas”. A defesa de Lula afirma que compartilhamento de informações é ilegal
“Precisamos atingir Lula na cabeça”, diz procuradora em novas mensagens da Lava Jato entregues ao STF, segundo a jornalista Mônica Bergamo. Também de acordo com a colunista, os investigadores da força-tarefa celebram ainda o fato de já terem atingido um ministro do STJ na operação
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o direito da defesa do ex-presidente Lula ter acesso aos dados obtidos pela operação Spoofing. Por 4 votos a um, os ministros negaram o recurso apresentado pelos procuradores da Operação Lava Jato para impedir o compartilhamento. Os ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes e a ministra Cármen Lúcia votaram com o relator Ricardo Lewandowski, enquanto Luiz Edson Fachin votou isolado.
Nesta segunda-feira (8), a partir das 20h, em debate público no canal do GGN no Youtube, será lanaçado o documentário “Sergio Moro: A construção de um juiz acima da lei”, um projeto de jornalismo independente realizado por Luis Nassif, Marcelo Auler, Cintia Alves e Nacho Lemus. O documentário é um registro histórico de uma série de violações a direitos e garantias constitucionais que marcaram a trajetória de Sergio Moro na magistratura. Acompanhe pela TV GGN, no Youtube – youtube.com/TVGGN
Em petição ao STF, defesa do ex-presidente Lula apresentou novas provas que confirmam a ação ilegal do ponto jurídico e da soberania do país patrocinadas pelo enclave de Curitiba liderado pelo juiz Sergio Moro, com inegáveis e posteriores prejuízos aos interesses nacionais