Mensagens escandalosas vindas a público provam a perseguição orquestrada por Moro e Dallagnol ao ex-presidente Lula, que ainda aguarda que seja feita Justiça em seu nome e pela democracia brasileira. O Comitê Lula Livre traz um primeiro lote com cinco mensagens trocadas entre o juiz e o procurador, que expõem o lawfare criminoso contra Lula e a própria Justiça brasileira
“É impossível esperar mais pelo julgamento da suspeição de Moro, com as descobertas da defesa de Lula nos arquivos da Vaza Jato. Juiz tramou denúncia com procuradores desde o início. Combinaram até delações. Credibilidade da Justiça está nas mãos do STF”, cobrou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR)
“Foi uma tempestade perfeita”, disse o criminalista Lenio Streck, em debate no programa Pauta Brasil, da Fundação Perseu Abramo, nesta segunda-feira, 25. “O julgamento começou pelo fim, ou seja, a condenação do presidente Lula. Provas contrabandeadas, clandestinas, enfim, um conjunto de coisas que foi acontecendo que culminou na mudança de poder no Brasil. O cinismo sempre é doloso”, atacou
Em entrevista à TV Brasil 247, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos defendeu que “a credibilidade do sistema judicial brasileiro depende de anular a condenação de Lula”, sentenciado arbitrariamente no âmbito da operação Lava Jato
Juiz 10ª Vara Federal Criminal do DF cumpriu determinação do ministro Ricardo Lewandowski para que defesa do ex-presidente receba conteúdo de mensagens obtidas na Operação Spoofing, que prendeu hackers que invadiram celular de Sergio Moro.
Em sua decisão, o magistrado determinou que a resposta dos advogados de Lula ocorra após a defesa ter acesso a todos os documentos que embasaram a denúncia. “Como pode alguém ser acusado e não ter acesso a todos os autos do processo? Está ai mais uma prova de como a Lava Jato age contra Lula e o PT”, cobrou a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR)
Na entrevista, o hacker Walter Delgatti disse que Moro era o mais interessado na investigação de Lula. Quando perguntado sobre a razão, respondeu acreditar que seria “para tentar assumir um cargo”. Veja a íntegra da esclarecedora entrevista.
Em novembro, o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro emitiu opinião jurídica em favor do magnata israelense Benjamin Steinmetz, que tenta vencer a mineradora Vale em litígio sobre reserva de minério na Guiné. Caso foi revelado pelo ‘Estadão’. Opinião do ex-juiz federal foi emitida antes de fechar contrato milionário com a empresa de consultoria americana Alvarez & Marsal
Presidente nacional do PT, Gleisi questiona quando haverá Justiça para o líder petista, que há dois anos entrou no STF com pedido de suspeição do ex-juiz federal. “De lá para cá, saiu a Vaza Jato, Moro virou ministro de Bolsonaro e consultor da Odebrecht e OAS. O que falta para julgar o HC? Outra eleição sem Lula?”, indaga
Nova evidência mostra que o ex-juiz recomendou recuperação judicial em sentença contra a Odebrecht e a OAS, serviço que será prestado agora pela Alvarez & Marsal que o contratou como sócio-diretor
A revelação feita pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, é o “prêmio” pelos serviços prestados com a Operação Lava Jato que destroçou a indústria de infraestrutura e afastou Lula das eleições de 2018. Na quarta-feira (3), o Tribunal de Ética e Disciplina da seccional paulista da OAB alertou que ele não pode praticar atividade privativa da advocacia para clientes da A&M, sob pena de adoção de medidas administrativas e judiciais pertinente.
A empresa Alvarez & Marsal, da qual Sergio Moro virou sócio-diretor, era responsável pela recuperação judicial da empreiteira OAS, o que torna ainda mais irrefutável e escandalosa a promiscuidade de Moro na farsa para afastar Lula das eleições de 2018
Deputado do PT pede a Augusto Aras que apure a contratação de Moro por empresa dos Estados Unidos que administra a recuperação judicial da Odebrecht. Há suspeita de corrupção do ex-ministro da Justiça de Sérgio Moro. O ex-juiz federal vai morar em Washington ou Nova York depois de ter fechado acordos de delação e investigar a construtora.
