Paulo Ricardo Barbosa de Lima: Tempestade à vista
Ou o PT muda com inteligência ou será responsável por uma terrível derrota nas próximas eleições gerais
Ou o PT muda com inteligência ou será responsável por uma terrível derrota nas próximas eleições gerais
Continuação do texto “‘Nossos núcleos são poucos e precários’, já dizia o 5º Encontro, de 1987”
Como construir um partido capaz de mobilizar o conjunto dos seus filiados para participar ativamente da formulação e implementação da sua política?
Enquanto a democratização da comunicação não é uma realidade, é necessária uma urgente mobilização capaz de contrapor as narrativas apresentadas pela grande mídia
O PT conhece o Brasil, mas o Brasil não conhece o PT. Essa afirmação remete à importância histórica e simbólica do Partido dos Trabalhadores no nosso país
Não há dúvida que o Partido dos Trabalhadores irá superar os desafios de classe que estão colocados. Também não há dúvida que o Partido deve se desburocratizar
O que se precisa é de maior rigor no combate à corrupção, não de mais arbítrio fora da lei para violar os direitos de uns e proteger os crimes de outros
Um partido apenas eleitoral, parlamentar e de governo, como o PT tem sido, é uma ferramenta de luta política inútil, que tende a se vergar ou se quebrar facilmente
Afinal, qual a diferença entre um PPS, um PSB, o PDT, o PC do B e o PT? Pelo andar da carruagem, a diferença é apenas… o tempo!
É urgente a aprovação no Congresso de eleições diretas para os representantes brasileiros no Parlasul, para que a população defenda o projeto de integração do Brasil com os países vizinhos como caminho para o desenvolvimento
A perseguição política em curso não vai impedir o PT de continuar fazendo história. Unido, com Lula e sua militância, ao lado dos movimentos sociais e de outros partidos progressistas e de esquerda
A população sabe o que quer, mas, ao se deparar com tantas propostas semelhantes, divide o voto e não faz número para mandar ninguém nem para o segundo turno
É preciso reforçar no PT o socialismo democrático, a internacionalização da luta de classes, pois precisamos defendê-la por razões estratégicas e programáticas