21M: por uma consciência internacional contra o racismo
Além do PT, mais organizações irão transmitir o ato alusivo ao Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, no domingo (21)
Além do PT, mais organizações irão transmitir o ato alusivo ao Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, no domingo (21)
Jane Beatriz interpelava policiais durante operação da Brigada Militar do estado quando sofreu uma queda da escada de casa. Comunidade da Vila Cruzeiro, onde a ativista e Promotora Legal Popular morava há quarenta anos, promoverá nova manifestação nesta quarta-feira (9).
“Foi nas ruas que a sociedade e o povo negro mostraram ontem a indignação com o crime racista no Carrefour”, alertou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR). “É assim que se enfrenta propagadores do racismo e da violência”, afirmou a deputada, apontando para a mobilização popular nas ruas. “Foi assim com Trump. Agora é a vez de Bolsonaro”, disse. E convocou: “Não podemos parar de lutar”
Jacob Blake, de 29 anos, foi alvejado com sete tiros à queima-roupa por um policial na cidade de Kenosha, Wisconsin. O crime volta a jogar luz sobre racismo estrutural na sociedade americana e abala o país a pouco mais de dois meses das eleições. “Eles atiraram em meu filho sete, sete vezes, como se ele não importasse, mas meu filho é importante. Ele é um ser humano e é importante”, protestou o pai do rapaz. Sob ameaça de derrota eleitoral, Trump silencia sobre ataque e anuncia envio de policiais federais para conter “incêndios criminosos”. Enquanto isso, trabalhadores negros são os mais atingidos pelo desemprego, especialmente entre mulheres
Pesquisa mostra que 62% das pessoas consideram que o racismo no Brasil é muito forte e que o governo federal tem obrigação de apoiar a população negra com políticas públicas na saúde e educação. E 75% avaliam que PT fez mais pelos pobres, no tempo em que Lula e Dilma eram governo do que Bolsonaro agora
Resistência e emoção marcaram a live do Elas Por Elas na TVPT dessa semana com Preta Ferreira, do movimento Sem Teto, e Ieda Leal, do Movimento Negro Unificado
Atos organizados por movimentos, entidades e partidos coloriram as ruas brasileiras com cartazes, faixas e palavras de ordem denunciando o racismo, o fascismo e o descaso de Bolsonaro no combate à pandemia. Manifestações pacíficas respeitaram protocolos sanitários, reuniram profissionais da saúde, torcidas organizadas, comunidade negra, LGBT, indígenas, estudantes, mulheres, professores, artistas, lideranças sociais e politicas. Todos fartos do desgoverno
A oposição ocupou a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, neste domingo, 7, contra o fascismo, em defesa da democracia, do Brasil e dos direitos do povo. Organizada e pacífica, a manifestação esvaziou o discurso de Bolsonaro que acusou os protestantes de “terroristas”. Protestos afirmam a presença do povo nas ruas.