Tsunami da educação para o Brasil e leva 2 milhões de pessoas às ruas
Dia Nacional de Greve na Educação tem ampla adesão em todo o Brasil e leva o governo a bater cabeça. A paralisação é um esquenta para a greve geral do dia 14 de junho
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Neste dia 15 de maio, Dia Nacional de Greve da Educação, a mobilização contra a reforma da Previdência e contra os cortes de verbas na educação uniu o povo brasileiro na primeira grande manifestação contra os desmandos do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro (PSL).
A tag #TsunamiDaEducação ocupa o topo do Twitter Brasil desde o início da manhã e a segunda posição no ranking mundial. A tag dialoga com o tamanho da mobilização que tomou conta das escolas, institutos federais, universidades, praças, ruas e avenidas das capitais de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal, além de 160 cidades do interior do país. Um balanço parcial das entidades organizadoras aponta que a greve nacional mobilizou até o início da tarde mais de 2 milhões de pessoas e a previsão é que este número chegue a 5 milhões ao final do dia.
Na manifestação que travou a Avenida Paulista, em São Paulo, no início da tarde desta quarta-feira (15), mais de 150 mil professores, estudantes, pais de alunos e trabalhadores de todas as categorias profissionais aprovaram a participação na greve geral do dia 14 de junho, convocada pela CUT e demais centrais sindicais brasileiras.
Sob chuva, no Rio de Janeiro, uma multidão se reuniu na Candelária e saiu em passeata pelas ruas da capital até a Central do Brasil.
Por CUT