Focus #134: Justiça por Marielle e Anderson

Focus Brasil destaca desdobramentos do caso Marielle: “Foram 2.200 dias sem respostas desde o dia em que a vereadora Marielle foi assassinada no Rio de Janeiro. Agora, revelações da PF apontam o caminho da Justiça”

Divulgação

Na nova edição da Focus, o avanço das investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

As prisões dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa, acusados de serem os mandantes dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, apontam para o fim de um longo ciclo de espera do povo brasileiro por justiça. O caso, mais perto agora de um desfecho após o avanço das investigações a partir da delação de Ronnie Leessa, foi capa da edição número 134 da Focus Brasil, lançada nesta semana.

“As informações reveladas pela investigação da Polícia Federal divulgadas no já histórico domingo, 24 de março, dão a dimensão do problema político, judiciário, econômico e social da segurança pública no Rio de Janeiro”, relata a Focus. “Onde teorias e suspeitas reinavam, hoje não resta dúvidas de que forças de segurança do estado do Rio de Janeiro estão corrompidas pelo comando do crime organizado”, informa a publicação editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA).

A revista repercute ainda a entrevista concedida pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ao UOL, sobre o caso. Freixo observou que o caso só caminha para uma solução por causa da atuação do governo Lula. “O crime da Marielle só foi solucionado porque o Lula assumiu o poder e mudou a Polícia Federal. Se não fosse isso, não teria resolvido o caso Marielle. Ponto” afirmou o petista. 

Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice fala sobre o combate ao crime organizado, a partir do caráter de “Estado paralelo” assumido no Rio de Janeiro, palco do assassinato de Marielle e Anderson Gomes.

“Foi do Rio de Janeiro que partiu a organização do narcotráfico, com a criação do Comando Vermelho, de cujo exemplo nasceu o Primeiro Comando da Capital, o PCC, que domina cadeias e a dinâmica criminosa no principal estado da federação: São Paulo”, lembra o diretor, para quem é preciso unir órgãos e polícias nas diferentes esferas de poder no desmantelamento das estruturas das máfias organizadas no país.

Ele vê, no entanto, luz no fim do túnel. “A elucidação do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson, ocorrido seis anos atrás, é uma vitória da cidadania brasileira. Pode e deve ser o embrião da luta sem trégua contra as organizações do crime organizado no Brasil”, aponta Cantalice.

Leia a edição completa da Focus clicando aqui.

Da Redação

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