Campanha pela reforma política já conta com 400 comitês no País
Cursos de formação vão preparar cerca de 30 mil lideranças para mobilizar a militância em todas as regiões
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“Vamos nos mobilizar intensamente pelo Plebiscito Popular Constituinte da reforma política. Esta é a mãe de todas as reformas, pois mudando esse sistema viciado, abriremos caminho para as demais mudanças que hoje ficam emperradas justamente por causa do sistema”.
A afirmação foi feita pelo presidente nacional da CUT ,Vagner Freitas, durante mobilização diante do prédio da Petrobrás na capital paulista, na terça-feira (27).
Segundo seus organizadores, o ritmo de preparo para o Plebiscito permite otimismo. Entre abril e maio, 100 novos comitês foram organizados, superando agora os 400 e cobrindo as 27 unidades da federação.
O principal deles, a Secretaria Operativa Nacional, está instalado na sede nacional da CUT. A maioria dos comitês funciona em espaços cedidos por entidades dos movimentos sociais. Outros não têm sede fixa, funcionando em casas de militantes.
A coleta de votos em defesa do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político vai acontecer entre os dias 1º e 7 de setembro. Até lá, segundo a CUT Nacional, as tarefas serão organizar comitês e formar, através de cursos que já tiveram início, mais de 30 mil multiplicadores.
O desafio é massificar a ideia e cuidar da votação, levando urnas e materiais de divulgação para as ruas e praças, estações de ônibus, trens e metrô, locais de trabalho e sedes de organizações populares.
De acordo com a CUT, uma nova rodada de cursos de formação voltados para o plebiscito teve início no último sábado, dia 24. Intitulado “Curso dos Mil”, dura um dia e vai ser realizado em todos os 27 estados brasileiros. No primeiro deles, realizado na Quadra do Sindicato dos Bancários, em São Paulo, o número de participantes chegou a 1,2 mil.
“O objetivo do curso é mostrar de maneira sucinta como funciona o nosso sistema político”, explica Rodrigo César de Araújo, integrante da Juventude do PT em São Paulo e colaborador da campanha pelo plebiscito.
“Procuramos entender como funcionam a mercantilização e a judicialização da política, o processo legislativo – que é surreal – e denunciar a burocracia que dificulta a apresentação de projetos de iniciativa popular”, exemplifica.
Um jornal especial foi preparado pela organização da campanha. Para acessá-lo, clique aqui.
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Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da CUT Nacional