Temer é considerado pior presidente desde Sarney, diz Datafolha
Levantamento mostra que índice dos que o consideram ruim ou péssimo é de 69%. Em 1989, Sarney chegou a 68% de rejeição
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Desde 1989 o brasileiro não avaliava tão mal um presidente como avalia o golpista Michel Temer. É essa a conclusão da pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (24) pelo jornal “Folha de S.Paulo.”
O usurpador Temer alcançou 69% de rejeição, maior índice desde o governo de José Sarney, que chegou a ser classificado como ruim ou péssimo por 68% em 1989.
Quanto aos que consideram seu governo bom ou ótimo, Temer alcançou ínfimos 7%, menor índice em 28 anos de Datafolha. Apenas Sarney conseguiu se sair pior, quando chegou a 5% de aprovação no período da hiperinflação. O instituto ouviu 2.771 pessoas entre os dias 21 e 23 de junho.
E os “recordes” de Temer não param por aí. Os números todos estão só piorando se compararmos com o mesmo levantamento divulgado há dois meses.
Em abril, o índice de aprovação era de 9% – caindo dois pontos – e o daqueles que o consideravam ruim ou péssimo era de 61%.
Vale lembrar que assim como Temer, o brasileiro também rejeita suas reformas. Em pesquisa Datafolha divulgada em maio, 71% dos brasileiros se posicionaram contra a reforma da previdência.
Presidente golpista e sem moral
A divulgação da pesquisa coroa uma semana complicada para Temer. Depois de passar vergonha na Noruega, onde cometeu gafes, foi alvo de protestos e ainda conseguiu fazer o Brasil perder repasses para a Amazônia, o golpista foi surpreendido com um laudo da Polícia Federal que complica mais sua vida.
Na sexta-feira (22) a PF divulgou um laudo no qual atesta a veracidade dos áudios feitos pelo empresário da JBS Joesley Batista com Temer no Palácio do Jaburu, em 7 de março. A perícia descartou qualquer edição nos áudios, desmentindo o que o Temer tem falado desde que o escândalo estourou.
O relatório pericial deve ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na segunda-feira (26), jogando por terra as alegações da defesa do golpista.
Da Redação da Agência PT de Notícias