Sindicalistas contam porque apoiam Dilma

Lideranças estiveram no palco do Ginásio da Portuguesa, junto com a presidenta e Lula, para juntar forças na campanha da reeleição

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Antônio Neto, Juruna, Lula, Dilma, Wagner Freitas e Adilson Araújo estão juntos na campanha

As lideranças sindicais que estiveram na noite de quinta-feira (7) no ginásio da Portuguesa, em São Paulo, para apoiar a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, em sua maioria, tomaram a decisão para manter o ritmo de ganho para as classes trabalhadoras obtido durante os governos do PT.

 

Antônio Neto, da Central dos Sindicatos do Brasil (CBS), foi o primeiro sindicalista a falar com os trabalhadores e manifestar seu apoio à Dilma. Para ele, os outros candidatos “não têm condição moral para construir o futuro e não é possível retroceder um milímetro no futuro que nós esperamos”, disse.

O presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner de Freitas, compartilha a opinião de Antônio Neto e disse que a eleição da oposição seria um retrocesso para a classe. Lembrou que foi nos governos de Lula e Dilma que os sindicalistas tiveram suas maiores conquistas, como a valorização do salário mínimo.

“Não podemos permitir que a valorização do salário mínimo seja destruída. Isso, sim, acabaria com a economia brasileira”, declarou Freitas, destacando que governo trouxe aquecimento do mercado e controle da inflação.

A opinião recorrente dos sindicalistas é que não podem apostar em incertezas que façam o Brasil retroceder. “Não temos dúvida de que estamos no caminho correto com a presidenta Dilma. Não vamos permitir o retrocesso no Brasil”, declarou Adilson Araújo, daCTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).

João Carlos Gonçalves, o Juruna, da Força Sindical, acredita que Dilma está dando continuidade à luta por melhores salários e mais emprego, educação e saúde.

Juruna reconhece que essas conquistas não acontecem de um dia para o outro e confia que será no segundo governo Dilma que elas serão consolidadas. “Nos unimos às demais centrais sindicais para dizer que estamos juntos para conquistar o melhor para os brasileiros.”

Luiz Gonçalves não tem dúvida que Dilma é a melhor para o movimento sindical: “Este governo criou novos empregos e permitiu a classe trabalhadora conquistar ganhos reais. Não dá para pensar em outro”, diz Luiz, que representou a NCTS (Nova Central Sindical dos Trabalhadores).

Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), quer Dilma de novo para “construir um país com trabalho decente e serem tratados como cidadãos”.

No final do encontro, os sindicalistas entregaram um documento com a agenda dos sindicalistas e um manifesto de apoio à reeleição de Dilma.

 

Por Aline Baeza, a Agência PT de Notícias

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