Programa Mais Médicos inclui expansão dos cursos de medicina

Escolha das 39 cidades faz parte da estratégia de formar pessoas nas regiões onde mais faltam profissionais

O governo Dilma Rousseff divulgou na quinta-feira (4) os 39 municípios que receberão novos cursos de Medicina, como parte da estratégia do Programa Mais Médicos de expansão da formação no país. São cidades e que não tinham curso superior para graduação de médicos.“O Mais Médicos prevê que o Brasil passe a ter mais cursos de medicina. Estamos invertendo o processo que era feito antes. Agora, primeiro definimos quais as regiões devem receber para que a estrutura seja preparada para receber o ensino de qualidade”, afirmou o ministro da Educação, Henrique Paim.

As oportunidades de formação em Medicina que serão criadas fazem parte das ações estruturantes da saúde. Na seleção das 39 cidades, em 11 estados, com 70 mil habitantes ou mais , o Ministério da Educação levou em conta a necessidade social do curso, a estrutura da rede de saúde para realização das atividades práticas e a capacidade para abertura de programa de residência médica. Os municípios que passaram pela avaliação de uma comissão de especialistas estão em regiões metropolitanas e no interior, e nenhum deles é capital. Outros sete municípios terão prazo de seis meses para fazerem as adequações recomendadas na rede pública de saúde para habilitação dos novos cursos.

As instituições de ensino superior que assumirem a responsabilidade de abrir os cursos devem realizar investimentos na rede de saúde. Além de implantar programa de residência médica de modo a garantir a especialização dos profissionais após o término da graduação.

Atualmente, o Brasil conta com 21.674 vagas autorizadas para cursos de Medicina. Deste total, 11.269 estão no interior e 10.045 em capitais. Essa distribuição já é resultado do processo de interiorização do ensino superior adotado pelo governo federal. Até 2012, predominava a oferta de vagas nas capitais, que tinham 8.911, enquanto no interior havia 8.772 vagas disponíveis.

 

Da Redação, da Agência PT de Notícias

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