Lindberg defende opção pelos trabalhadores na Baixada Fluminense

Ex-prefeito de Nova Iguaçu, o senador prometeu obras mobilidade urbana e mais segurança para a Baixada Fluminense

Carregado nos ombros, o candidato da coligação Frente Popular (PT-PV-PSB-PCdoB) ao governo do Estado do Rio, senador Lindberg Farias, foi recebido com euforia pela população de Nova Iguaçu (onde foi prefeito) e de Mesquita, na Baixada Fluminense, na tarde de quarta-feira.

“Infelizmente, o atual governo privilegiou o Rio do cartão postal e preferiu gastar R$ 8,5 bilhões para levar o metrô de Ipanema até a Barra da Tijuca. Nós vamos trabalhar para levar da Pavuna para a Baixada. Eu quero ser governador para fazer aqui o que Lula fez pelo Brasil: olhar para os trabalhadores”, declarou.

Diante a recepção emocionada, Lindberg disse que o Rio precisa de alguém que também olhe para a Baixada Fluminense e afirmou que repetirá o que fez quando foi prefeito de Nova Iguaçu: se eleito, vai trabalhar para as pessoas que mais precisam.

“Êô, êô, Lindberg vai ser governador”, cantava o coro de apoio ao candidato, formado por comerciantes, populares e militantes. Ele fez um chamado aos 50% da população que ainda está indecisa, com a qual conta para chegar ao governo do estado.

“Fui eleito e reeleito com 65% dos votos. Nova Iguaçu nunca teve um prefeito que fez tanto pela cidade. Quero fazer o mesmo pelo estado. Tem muita gente já cantando vitória, mas na hora ‘H‘ vamos vencer. O povo do Rio não merece a volta de Garotinho e nem a farsa de Pezão, que é fraco e governará com Cabral. Vamos construir essa onda de virada”, conclamou.

Ele lembrou que, na prefeitura, trabalhou para que os mais simples tirassem o pé da lama. “Aqui, as pessoas andavam com saco plástico nos pés por causa da lama – asfaltamos muitas ruas e melhoramos a vida da população”, disse o candidato durante caminhada na praça Rui Barbosa, que adentrou pelo calçadão da avenida Amaral Peixoto.

Na praça de Edson Passos, em Mesquita, o petista voltou a falar sobre os principais problemas da Baixada, especialmente a falta de segurança. “A região conta hoje com apenas um policial para cada 1,6 mil habitantes. Na Zona Sul, a proporção é de um para 180. Chegou a hora de ter um governo que olhe para os que mais precisam”, se comprometeu, criticando a desatenção do atual governo com o abastecimento de água:

 

Por Márcio Morais, da Agência PT de Notícias

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