Vendas em supermercados crescem 2,63% em agosto

manutenção do desemprego em 5% em agosto, nível historicamente baixo, e queda nos preços influenciaram o resultado

As vendas dos supermercados subiram 2,63% em agosto, em relação a igual mês do ano passado, e 2,53% na comparação com julho. No acumulado do ano até agosto, o crescimento foi de 1,63% na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta terça-feira (30).

Em valores nominais, isto é, acrescentando a inflação do período, as vendas do setor apresentaram crescimento de 2,79% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a agosto de 2013, alta de 9,31%. No acumulado do ano, as vendas em valores nominais cresceram 7,94%.

De acordo com o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, o resultado foi influenciado pela manutenção da taxa de desemprego em 5% em agosto, nível historicamente baixo. “Estamos otimistas com as vendas do setor e esperamos que principalmente depois de outubro, o consumidor fique mais estimulado a comprar com a proximidade das festas de final de ano”, afirma Honda.

Ele acrescentou que o avanço de agosto confirma as previsões da entidade em relação à continuidade de vendas positivas neste segundo semestre. O indicador da associação mostra aumento de faturamento em agosto comparado a julho, pois o mês contou com cinco finais de semana completos, o que impacta fortemente as vendas do setor.

Deflação – No mês de agosto, o indicador Abrasmercado registrou variação de -1% em relação a julho, ou seja, apresentou deflação. Neste mesmo período, o índice IPCA/IBGE apresentou variação de 0,25%. O indicador abrange uma cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

As maiores altas verificadas pelo indicador da associação foram: carne traseiro (2,63%), leite longa vida (2,50%), extrato de tomate (2,37%) e sabão em pó (1,57%). Já nos últimos 12 meses, o indicador soma alta de 4,43%, em relação ao mesmo período anterior.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do portal Brasil

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