Efeito Lula: de agosto a outubro, desemprego cai para 6,2%, o menor da série histórica

Confome o IBGE, outro recorde histórico é o registro de 103,6 milhões de pessoas ocupadas, o que confirma o acerto da política macroeconômica do governo Lula, voltada a garantir oportunidades para toda a população

Jonathan Campos - AEN/PR

Com o governo Lula, o Brasil está próximo de um cenário de pleno emprego

A taxa de desemprego no país caiu para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, revela a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor índice de toda a série histórica, iniciada em 2012. Anteriormente, o mais baixo nível de desocupação havia sido registrado em dezembro de 2013: 6,3%.

Essa nova boa notícia é fruto das medidas adotadas pelo governo Lula para aquecer a economia e criar novas oportunidades de emprego. Por meio das redes sociais, o presidente celebrou os dados da Pnad Contínua.

Segundo o IBGE, a queda foi de 0,6 p.p. em relação ao trimestre anterior, quando o desemprego terminou julho em 6,8%. O resultado é ainda melhor se comparado ao mesmo período do ano passado, quando a taxa de desocupação estava em 7,6%.

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Desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, não se observava, em números absolutos, contingente tão baixo de pessoas sem trabalho: 6,8 milhões. O recuo registrado foi de mais de 17%, frente a 2023, e de 8%, na comparação com os três meses anteriores deste ano.

Os empregados, por sua vez, totalizaram 103,6 milhões, novo recorde da série histórica do IBGE. Houve crescimento de 3,4%, no ano, e de 1,5%, no trimestre. Das pessoas em idade de trabalhar, 58,7% estão ocupadas, também o maior nível da série histórica.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, atribui o bom desempenho do mercado de trabalho a três grupos econômicos considerados pela Pnad: indústria, construção e outros serviços.

“A produção industrial tem como destaque o segmento de confecções de vestuários, o que pode ter uma relação com a proximidade de fim de ano, no atendimento da demanda por esses bens”, afirma. “Mas também temos um crescimento bastante favorável na construção e nos serviços prestados às famílias, serviços pessoais, recreativos, de diversas frentes”, acrescenta a pesquisadora.

Mais oportunidades de emprego

No trimestre encerrado em outubro, a Pnad Contínua contabilizou 53,4 milhões de trabalhadores com e sem carteira assinada no setor privado, outro recorde da série histórica. Isso representa avanço de 5% em relação ao ano passado.

Os profissionais celetistas chegaram a 39 milhões no país, aumento de 3,7%, ante 2023, e de 1,2%, contra o trimestre anterior. Já os trabalhadores sem carteira foram 14,4 milhões no período, 1,1 milhão de pessoas a mais que no ano anterior.

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Da Redação, com informações do IBGE

 

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