Nos EUA, Dilma convida investidores para ampliar economia brasileira

Presidenta destacou que “o Brasil está aberto” para novos investidores nacionais e internacionais e garante estabilidade para os investimentos. Ela também fez um balanço das ações promovidas em sua gestão para estabelecer o crescimento econômico do país

Presidenta Dilma Rousseff durante encerramento da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff participou, na terça-feira (30) em Washington, da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos. No encerramento do evento, que aconteceu na Câmara de Comércio americana, ela convidou investidores estrangeiros a participarem dos projetos de infraestrutura do Brasil e fez um balanço dos avanços de sua gestão. Foram citados o Programa de Investimento e Logística (PIL), o Plano Safra, o Plano Nacional de Exportações, entre outros. O objetivo foi apresentar o compromisso de sua gestão em fortalecer a economia brasileira.

Na ocasião, a presidenta reforçou que o Brasil respeita os contratos e é um ambiente com segurança jurídica para quem pretende fazer investimentos. Dilma Rousseff também destacou que os investidores nacionais e estrangeiros podem apostar no PIL. Ela relembrou que o plano terá investimentos de R$ 198,4 bilhões e prevê concessões em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

“O Brasil é uma opção segura e atraente, oferecendo grandes oportunidades empresariais, abertura aos investimentos, ambiente de negócios sofisticado e respeito às leis e aos contratos”, disse.

“Os projetos do Plano de Investimento em Logística têm como objetivo ampliar a competitividade do país, ampliar a competitividade de nossa economia, reduzindo custos, facilitando o fluxo de mercadorias e pessoas e aumentando nosso comércio exterior” reforçou.

Dilma Rousseff garantiu que o ajuste fiscal foi adotado pelo governo para “preservar as históricas conquistas sociais dos últimos 12 anos”. “Queremos abrir mais a nossa economia. Podemos ter mais Brasil no mundo e mais também, obviamente mundo no Brasil”, disse.

Outras ações e parcerias comerciais foram comentadas pela presidenta, como os encontros que teve com o presidente do México, Peña Nieto, e com a Comissão Europeia, em Bruxelas, que resultaram no aumento do intercâmbio comercial. Dilma informou, também, que a China anunciou recentemente interesse em projetos na área de ferrovia no Brasil.

“O Brasil tem uma grande experiência já, sem modéstia, de sucesso, na infraestrutura operada pelo setor privado, tanto em logística, como em energia elétrica, como em telecomunicações e saneamento, e em algumas outras áreas”, disse.

Visita EUA – Dilma Rousseff destacou que a visita aos Estados Unidos “marca uma nova etapa na trajetória de relacionamento” entre os países. A parceria comercial entre os dois países foi destacada no discurso da presidenta.

“Nosso intercâmbio comercial cresceu 75% nos últimos dez anos, ultrapassando US$ 62 bilhões no ano passado, o que coloca os Estados Unidos como o segundo maior parceiro comercial do Brasil”, lembrou.

Os acordo de cooperação firmados entre a presidenta brasileira e o presidente Barack Obama foram relembrados por Dilma, como a redução das emissões de gases, sobre o uso da terra e energia limpa, questões cibernéticas, reabertura da comercialização de carne não processada, o diálogo para tomar iniciativas que possam facilitar os vistos aos brasileiros que viajam com frequência aos EUA e os acordos na área de educação referente a  cooperação de cursos técnicos e profissionalizantes.

“Nós temos de retomar a cooperação em temas tradicionais e a construção de novas agendas, em grandes áreas de importância para o nosso empresariado e com consequências para a nossa população e, portanto, para as nossas sociedades” afirmou a presidenta.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

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