Inflação recua em agosto para famílias mais pobres, diz FGV
Alimentos e conta de luz ficaram mais baratas para quem ganha até R$ 1,9 mil
Publicado em
O governo Bolsonaro está perdendo a guerra contra o dragão da inflação e os preços dos produtos da cesta básica de alimentação disparou: o óleo de soja subiu 77,69%; o arroz, 59,48%; e o feijão fradinho, 58,49%
A inflação para famílias com menos renda apresentou redução na escalada de preços no mês de agosto, segundo indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) apontou que os preços dos alimentos e da energia elétrica ficaram mais baratos para as famílias que ganham até R$ 1.970, o equivalente a 2,5 salários mínimos por mês.
O indicar geral para o mês saiu de 0,68% em julho para 0,02%, em agosto. A diferença de 0,62 pontos percentuais foi estimulada pela queda de pelos nos itens que compõem o IPC- C1, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV.
Foi o caso do componente que mede preços de alimentos, que caiu de 0,94% para -0,36% entre julho e agosto. O destaque foi a queda no valor de hortaliças e legumes (1,84% para -10,76%), especialmente o preço da batata (-19,07%), do tomate (-15,54%) e da cebola (-10,34%), vilã da escalada de preços no início deste ano.
Segundo a FGV, houve também recuo nos indicadores sobre preços da habitação (1,18% para 0,18%), vestuário (-0,21% para -0,26%), despesas diversas (0,16% para 0,12%) e tarifa da conta de luz, que caiu de 3,80% para -0,83%.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Portal Brasil”
