A reação aos pitbulls da mídia
Jornalistas se posicionam contrarios aos ataques sofridos pelo vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, em razão de suas posições
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Vozes equilibradas surgiram na imprensa em reação à histeria de porta-vozes da velha mídia contra as posições demonstradas pelo vice-presidente do PT, Alberto Cantalice, em recente artigo. Os colunistas Jânio de Freitas, da Folha de S. Paulo, e Alisson Almeida, do Observatório da Imprensa, tomaram posição no debate e negaram a alegada tensão entre governo e jornalistas, como tenta plantar a turma do atraso.
Desde que emitiu sua opinião sobre a cobertura dada à Copa do Mundo pela imprensa tradicional, em texto publicado no site da Agência PT, Cantalice é alvo de ataques perpetrados pela turma reacionária, aliada ao PSDB, que o acusam de criar uma “lista negra” de jornalistas.
“O PT, do qual é dirigente, não fala pelo governo. E, salvo indesculpável desatenção minha, nenhum fato atesta ‘tensão entre governo e jornalistas da oposição’”, explicou Freitas em artigo publicado nesta terça-feira (24).
O jornalista ainda elogiou a liberdade de imprensa no País. “O nível de liberdade de imprensa no Brasil das últimas décadas não precisa ter nem a mais sutil inveja da liberdade em qualquer país”.
Já Almeida, em artigo publicado na segunda-feira (23), no Observatório da Imprensa, classifica o grupo que reagiu a Cantalice como “gurus neocons” por causa de seu neoconservadorismo.
“Esses gurus do conservadorismo midiático posam de defensores da liberdade de expressão, mas acham ruim quando são criticados”, afirmou.
“ Transformaram uma crítica política numa fictícia lista negra”, destaca o texto ao lembrar os jornalistas que foram citados pelo petista.
O articulista ainda afirma que a reação de alguns dos que se sentiram ofendidos pelo texto do petista foi orquestrada.
“Há 12 anos, incitam o ódio contra o PT, Lula e Dilma. Há 12 anos, acusam o PT de ter inventado a corrupção no Brasil”, afirmou Almeida.
“Há 12 anos, apostam no caos, no medo e na desesperança”, destaca o jornalista do Observatório da Imprensa.
A partir de então, o integrante da Executiva Nacional do partido, que emitiu sua opinião de forma aberta como manda a democracia, foi acusado de criar uma “lista negra” de jornalistas.
Para Cantalice, tudo faz parte de uma estratégia para a desmoralização do PT. “Eles agem em bloco para desmoralizar a atividade política e criminalizar o PT”, afirmou em entrevista ao site Brasil 247.
“Eles podem continuar dizendo o que quiserem. Mas não estão acima da crítica. Não são intocáveis, acima do bem e do mal”, afirmou ao site.
Da Redação da Agência PT de Notícias