G20: Aliança Global contra a Fome ganha força com adesão de novos países
Com adesão da Noruega nesta semana, iniciativa brasileira já conta com 29 países comprometidos e busca mobilizar recursos para combater a pobreza
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Na missão de erradicar a fome mundial, a Aliança funcionará de forma independente até 2030
A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do governo brasileiro durante a presidência do G20, ganha crescente adesão de países, instituições e organismos multilaterais. Nesta quinta-feira (7), a Noruega formalizou sua participação, comprometendo-se com um aporte inicial de US$ 1 milhão. Segundo estimativas da ONU, cerca de 750 milhões de pessoas – aproximadamente 1 em cada 11 habitantes – vivem em situação de fome no mundo.
“Estamos comprometidos em colaborar com a Aliança Global, apoiando financeiramente a mobilização de recursos para promover a segurança alimentar”, declarou a ministra do Desenvolvimento Internacional da Noruega, Anne Beathe Tvinnereim.
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Entre os novos parceiros estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Banco de Desenvolvimento da América Latina, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Fundação Rockefeller.
Bangladesh e Alemanha já aderiram à Aliança, e mais países devem ser anunciados nos próximos dias. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em telefonema ao presidente Lula, parabenizou a “bem-sucedida presidência do Brasil no G20” e destacou o “progresso no combate à fome e à pobreza”.
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O ministro Wellington Dias (MDS) explicou que o objetivo é “oferecer suporte político, recursos financeiros e cooperação técnica para implementar políticas eficazes” em cada país participante. Atualmente, 29 países já submeteram declarações de compromisso, e cerca de 66 governantes demonstram interesse em aderir.
O G20, composto por 19 países e dois órgãos regionais, representa aproximadamente 85% do PIB global, mais de 75% do comércio mundial e dois terços da população mundial.
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A Aliança funcionará de forma independente até 2030, atuando como intermediário para construção de parcerias. Seu propósito é agilizar a identificação de necessidades e oportunidades de financiamento, reduzindo o tempo para engajar parceiros adequados entre doadores e receptores.
Da Redação
