Alimentação reduz projeção de inflação para os próximos 12 meses, diz FGV

BC também espera que alta dos preços tenda a convergir para o centro da meta a médio prazo

A média das projeções de inflação para o consumidor brasileiro nos próximos 12 meses a partir de julho foi de 7,2% – uma queda de 0,2 ponto percentual em relação aos 7,4% projetados em junho. Os preços dos alimentos puxa a queda.

Com isso, o Indicador de Expectativas de Inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta quinta-feira (24), retorna ao nível de maio passado – quando o indicador recuou de 7,4% para 7,3% entre junho e julho.

Para o economista Angelo Polydoro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), a queda do indicador reflete a redução observada nos itens do grupo alimentação. Segundo ele, é esperada uma continuidade da expectativa de inflação em patamares elevados no curto prazo.

A expectativa é semelhante à do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que também publicou, nesta quinta-feira (24), a ata da última reunião do comitê, que decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11% ao ano, no último dia 16.

Na avaliação do Copom, as pressões inflacionárias tendem a arrefecer ou, até mesmo, se esgotarem. O Copom cita como exemplos o aumento de preços domésticos, em alinhamento com os internacionais, e a alta dos preços administrados para acompanhar os livres.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil

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