Antidemocrático, Bolsonaro governa com fake news e ataca a imprensa

Levantamento divulgado pelo Estadão, nesta terça-feira (12), aponta que, a cada três dias, Jair usa redes sociais para fazer ataques à jornalistas

Arte Agência PT

Jair Bolsonaro demonstra seu viés antidemocrático atacando o trabalho de jornalistas

Jair Bolsonaro (PSL) usou suas redes sociais para atacar a imprensa pelo menos uma vez a cada três dias desde que foi empossado, segundo levantamento divulgado pelo jornal O Estado de São Paulo nesta terça-feira (12). De 1º de janeiro até o dia 11 de março, foram 29 publicações de teor agressivo contra jornalistas e veículos de comunicação.

A publicações foram feitas no Twitter, rede social que Jair usa para dar informações sobre seu governo. Os ataques a impressa reforçam o viés antidemocrático que Bolsonaro tem demonstrado ao longo de sua carreira política. De acordo com o levantamento feito pelo Estado, parte das críticas é feita pro meio de retuítes de familiares, apoiadores e páginas simpatizantes.

Os ataques a imprensa, no entanto, não se limitam a replicar publicações de terceiros. Neste domingo, o próprio Bolsonaro usou sua conta para atacar a repórter do Estadão, Constança Rezende, e seu pai, repórter de O Globo, Chico Otávio, com base em notícia falsa publicada por uma assessora do PSL.

“Constança Rezende, do ‘O Estado de SP’ diz querer arruinar a vida de Flávio Bolsonaro e buscar o Impeachment do Presidente Jair Bolsonaro. Ela é filha de Chico Otavio, profissional do ‘O Globo’. Querem derrubar o Governo, com chantagens, desinformações e vazamentos”, acusou Jair que expôs a imagem da jornalista vinculando a informação falsa. Depois da publicação, Constança Rezende foi alvo de linchamento virtual por perfis apoiadores do governo.

O jornalista Chico Otávio, que também foi alvo de críticas, é autor de uma série de reportagens que investiga a atuação de milícias no Rio de Janeiro. O repórter é inclusive co-autor de uma matéria que mostra as homenagens feitas pelo senador Flávio Bolsonaro a milicianos em 2003 e 2004 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando o filho mais velho do presidente era deputado estadual.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do Estadão e de O Globo

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