Após trazer a fome de volta, Temer ataca idosos e deficientes

Em novo ataque aos diretos do povo brasileiro, governo golpista edita decreto que facilita suspensão do Benefício de Prestação Continuada (BPC)

Jaélcio Santana

Ato contra reforma da Previdência em dezembro de 2017

Como se não bastasse ter recolocado o Brasil no Mapa da Fome após retirar uma série de benefícios da população, o governo golpista de Michel Temer agora mira seus ataques aos idosos e pessoas com deficiência ao editar decreto que torna mais fácil a suspensão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Sob o pretexto de acabar com irregularidades, e pelas mãos do ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, milhares de brasileiros e brasileiras podem perder o recurso de um salário mínimo mensal (R$ 954) pelo INSS a pessoas com deficiência e idosos com 65 anos em situação de miséria comprovada e sem auxílio de familiares.

O governo ilegítimo quer, com a nova regulamentação, cortar o benefício mesmo que o INSS não consiga notificar o usuário, que só depois de perder seus direitos poderá pedir o desbloqueio. A medida, radical e injustificável, pode ter efeitos catastróficos e agravar ainda mais a já preocupante situação econômica e social do país. Antes, a suspensão só ocorreria após várias notificações.

Pouco conhecido, muito importante

Embora seja menos comentado que outros benefícios concedidos pelo governo federal, o BPC é fundamental para garantir proteção social a cerca de 4,6 milhões de pessoas. um dos recursos mais significativos para idosos e deficientes em situação de vulnerabilidade social. Não é necessário ter contribuído para o INSS para ter direito. No entanto, diferentemente da aposentadoria, o BPC não paga 13º salário e não deixa pensão por morte. Além disso, não pode ser acumulado com outro benefício da Seguridade Social, como seguro-desemprego, aposentadoria ou pensão.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da Folha de S. Paulo

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