Armas dentro de casa, temor e preocupação diária das mães
O risco de acidente envolvendo crianças, devido a presença de armas dentro de casa, é uma das principais preocupações de grande parte das mães, especialmente neste momento em que a maiorias delas precisa se ausentar para trabalhar
Publicado em
Um menino de 10 anos morreu vítima de um disparo acidental em Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na tarde deste sábado (22), destaca o portal G1 na manhã deste domingo, 23.
De acordo com a Polícia Militar (PM), ele estava brincando com outra criança em casa quando efetuou o disparo em si mesmo. Ainda, segundo a matéria, a arma seria do avô.
A morte deste menino é mais uma na estatística que acumula milhares de mortes de crianças e adolescentes no Brasil por disparo de armas de fogo, em boa parte por “acidente doméstico”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a cada três dias uma criança no Brasil, de até 14 anos, entra em algum hospital devido a ferimentos causados por acidentes domésticos com armas de fogo.
Arma de fogo dentro de casa, e o risco de acidente envolvendo crianças, é uma das principais preocupações de grande parte das mães, especialmente neste momento em que maioria delas precisa se ausentar para trabalhar.
A política armamentista do atual governo, com o aumento da circulação de armas no país, tem contribuído para o aumento dos acidentes e assassinatos de crianças e adolescentes.
O aumento de armas e munições em circulação repercute diretamente nas estatísticas de homicídios, suicídios e acidentes domésticos, além de alimentar as milícias, o tráfico e o crime organizado.
No lançamento de sua candidatura, em maio, Lula afirmou que o País precisa de “mais livros e menos armas”, diferente da política adotada pelo atual presidente.
“O Brasil terá a oportunidade de decidir que país vai ser pelos próximos anos, e próximas gerações. O Brasil da democracia ou do autoritarismo? Do conhecimento e tolerância ou do obscurantismo e da violência? Da educação e cultura ou dos revólveres e fuzis?”, disse Lula.
Da Redação