Artigo: Uma economia no rumo certo, por Décio Lima

“O país vibra com o crescimento do PIB em 0,8%. Com este resultado o Brasil deve voltar a ser a oitava economia do mundo”, celebra o presidente do Sebrae, aponta Décio Lima

Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

Donos de pequenos negócios estão entre os mais otimistas com o crescimento do país, aponta Décio Lima

O país vibra com o crescimento do PIB em 0,8%. Entre os mais otimistas, estão os donos de pequenos negócios, como o jovem Jefferson Araújo. O empreendedor é um dos expositores do Neon, maior evento de startups do Nordeste, que deve gerar um impacto de R$ 10 milhões na economia local. Em todo Brasil, o empreendedorismo ganha impulso com o crescimento da economia.

Sim, presidente Lula, conforme suas próprias palavras “estamos no rumo certo”. Com este resultado o Brasil deve voltar a ser a oitava economia do mundo. O PIB avançou no primeiro trimestre deste ano (em relação ao trimestre anterior), puxado por maior consumo das famílias e serviços.

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Se formos comparar esse crescimento com o início de 2023, o país está com um resultado ainda maior, com um avanço de 2,5%, em relação ao mesmo período do ano passado. Promessa é dívida: colocar o pobre no orçamento é prioridade.

Todos esses resultados econômicos evidenciam um novo momento para o país. Muitos fatores precisam caminhar juntos, no rumo certo, para que o Brasil possa dar passos mais largos. As políticas sociais, os programas e os processos de inclusão estão novamente impactando a vida do brasileiro de forma positiva e, sobretudo, promovendo processos de mudanças, resgatando a confiança no país.

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Concomitantemente, no acumulado dos quatro primeiros meses do ano, de janeiro a abril, foram gerados quase um milhão de empregos. Desse universo, os pequenos negócios foram responsáveis pela criação de 61% dos postos de trabalho formal. Para garantir que esses empreendimentos ajudem no desenvolvimento do país, estamos atuando em várias frentes.

O Sebrae alcançou a marca de R$ 1 bilhão de crédito viabilizados por meio do fundo de aval do Sebrae, somente nos primeiros meses de 2024, como parte do Programa Acredita, do governo federal. No total, cerca de 20 mil operações foram realizadas com os recursos do FAMPE, de janeiro a maio. São 29 instituições bancárias aptas a ofertar os recursos que foram possibilitados com o aporte de R$ 2 bilhões do Sebrae e que vão viabilizar R$ 30 bilhões em crédito nos próximos três anos.

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O fundo de aval do Sebrae chega para apoiar os empreendedores de pequenos negócios no enfrentamento a um sistema financeiro que foi feito para atender às grandes empresas. São 6,5 milhões de micro e pequenos empreendedores que se inviabilizaram economicamente porque não tiveram, no governo anterior, a proteção do Estado. Por isso, o Sebrae se une ao Programa Acredita, do governo Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin, como parceiro estratégico na missão de retomada de um Estado de bem-estar social – somos o maior avalista para aqueles que mais precisam de garantia na hora de negociar com os bancos.

Junto com o crescimento do PIB, o rumo certo inclui diminuir as desigualdades e trabalhar por um país que consiga distribuir melhor as suas riquezas. Os pequenos negócios são os que efetivamente conseguem contribuir para uma melhor redistribuição. O papel do empreendedorismo vai desde promover a absorção da mão-de-obra para reduzir o desemprego até aumentar a produtividade da nossa economia, ao lançar inovações para o mercado (startups). O Sebrae também faz parte desta engrenagem que busca trabalhar para que o Brasil não saia do caminho certo.

Décio Lima é presidente do Sebrae Nacional

Artigo publicado originalmente no Brasil 247

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