Ato suprapartidário reúne professores, estudantes, pesquisadores e artistas no PR

Com a presença do ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral, o Encontro de Cultura, Educação, Ciência e Tecnologia reuniu centenas de pessoas para debater a atual conjuntura e apontar rumos para o Brasil ser feliz de novo.

Cercado por estudantes, Amaral falou sobre a importância dessas áreas para a soberania e lembrou pontos chave da história brasileira para mostrar que nada se desenvolve sem ciência. “Querem indústria? Querem agricultura? Querem saúde? Então é preciso investir em pesquisa. Os retrocessos destes dois últimos anos vão retirando a soberania do nosso país”, disse o ex-ministro.

Ele lembrou que, na época em que existia Ministério de Ciência e Tecnologia, a pasta recebia R$ 10 bilhões em investimento (2010). Sete ano depois, com o Ministério já agregado ao das Comunicações e o valor cai para R$4,8 bilhões. E em 2018, o orçamento previsto foi de R$1,4 bilhão.

Presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) no governo Lula, José Nascimento Junior, também participou do evento. Para uma plateia que também contou com artistas do Paraná, ele lembrou da recente tragédia do Museu Nacional e falou dos projetos realizados pelo Ibram. “O Governo Lula foi o único que fez crescer o investimento em cultura e na política de museus. A tragédia do museu é o símbolo da decadência deste governo golpista”.

Nascimento concluiu explicando que “em maio de 2003, início do primeiro mandato do presidente Lula, foi lançada a Política Nacional de Museus, documento que serviu de base para definir os rumos da preservação e do desenvolvimento do patrimônio museológico brasileiro. Já naquele ano, os investimentos subiram de R$ 24 para R$ 44 milhões”.

O ato contou com a organização de várias entidades e diferentes partidos. Entre os presentes, esteve a presidenta do PT e senadora, Gleisi Hoffmann, o presidente do PT-PR e candidato a governador Dr. Rosinha, a candidata a senadora pelo PT Mirian Gonçalves, o secretário Geral do PT-PR, Angelo Vanhoni, e representantes de sindicatos e movimentos sociais.

Delatores da Inconfidência

Para a abertura, a plateia assistiu trechos da peça “Delatores da Inconfidência”, que traz conexões entre o passado e o presente. A obra compara a narrativa da Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, com a Lava Jato e a perseguição contra o ex-presidente Lula.

Do PT-PR