Bloco Lula Livre se junta a 22ª Parada do Orgulho LGBT em SP

Militantes ocupam as ruas durante Parada para exigir a liberdade do ex presidente Lula e defender seu direito a candidatura

Kamila Ferreira/Agência PT

Bloco Lula Livre pede liberdade do ex presidente

O Bloco Lula Livre se juntou a milhares de pessoas que lotaram as ruas de São Paulo na 22ª Parada do Orgulho LGBT, domingo (03), para reivindicar direitos, exigir diversidade na política e defender que Lula seja candidato a presidente. O tema desse ano foi “Eleições: Poder para LGBTI+, Nosso voto, Nossa voz!”. Uma forma de lutar contra o fundamentalismo na política e os diversos retrocessos que o país vem recebendo através do atual governo.

A secretária Nacional LGBT do Partido dos Trabalhadores, Janaína Oliveira, explicou a importância do Bloco Lula Livre. “Nós resolvemos realizar um ato na Parada LGBT de São Paulo com a militância do PT. Estamos distribuindo material, organizando bandeira, dialogando com a população, recebendo o carinho das pessoas no reconhecimento da militância do presidente Lula”.

Para ela, não tem como não contar a história do movimento LGBT no Brasil sem falar de Lula. “Foi o primeiro presidente a receber a militância, primeiro presidente que resolve dialogar com a população LGBT. Esse ato em defesa do Lula é uma resposta do movimento, do reconhecimento da história que ele sempre teve com toda população brasileira.”

O vereador mais votado de São Paulo, Eduardo Suplicy, também esteve presente na Parada e defendeu que “nessas eleições os eleitores possam votar em pessoas que realmente estejam respeitando a diversidade.” Ele também falou sobre seu projeto enquanto Secretário de Direitos Humanos e Cidadania, que tinha como objetivo a reinserção social de pessoas transexuais e travestis.

“Fui um dos responsáveis no governo Haddad para instituir o programa Transcidadania, em 2015, 2016, e funcionou otimamente bem. Cada pessoa inscrita se comprometia diante uma remuneração. Em 2015 era de pouco mais de R$ 800, em 2016 era R$900, próximo de um salário mínimo, e a pessoa precisava se comprometer a ter 30h semanais combinadas de estudo e trabalho. Em 2015 foram 100 pessoas inscritas, em 2016, dados os bons resultados, foram 200.”

O respeito, apoio a diversidade e principalmente a necessidade urgente de representatividade da comunidade LGBTI+ no Congresso foram colocados em evidência durante todo o evento.

“Não tem como deixar de fazer um ato e pedir a liberdade do nosso companheiro e dizer que hoje no cenário conservador que a direita avança e quer impedir as eleições, nós temos um companheiro de luta, um guerreiro preso pra ser impedido de participar das eleições, pra ser impedido o direito da população de escolher sua representação, que todos nós sabemos que é o presidente Lula”, defendeu Janaína.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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