Em Pauta Conjuntura: Reforma administrativa.
A presidenta Dilma Rousseff anunciou na última sexta-feira (2), no Palácio do Planalto, a reforma administrativa do governo federal, com o objetivo de melhorar a gestão pública, reforçar a base do governo e garantir a estabilidade política, elevar a competitividade do País e continuar assegurando a igualdade de oportunidade aos cidadãos.
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A presidenta Dilma Rousseff anunciou na última sexta-feira (2), no Palácio do Planalto, a reforma administrativa do governo federal, com o objetivo de melhorar a gestão pública, reforçar a base do governo e garantir a estabilidade política, elevar a competitividade do País e continuar assegurando a igualdade de oportunidade aos cidadãos.
Entre as principais ações estão o corte de oito ministérios; extinção de 30 secretarias em todas as pastas; criação de um limite de gastos com telefonia, passagens aéreas e diárias; corte de 10% na remuneração dos ministros e a revisão de todos os contratos de aluguel e de prestação de serviço. E como exemplo de austeridade, o salário da própria presidenta, do vice-presidente e de todos os ministros de Estado será reduzido em 10%.
A presidenta Dilma informou ainda que serão definidas metas de eficiência no uso de água e energia e o corte de três mil cargos em comissão. Outro anúncio foi a redução em até 20% dos gastos de custeio e de contratação de serviços terceirizados, tornando obrigatória a criação de uma central de automóveis com o intuito de reduzir e otimizar a frota que atende aos ministérios.
“Sabemos que dificuldades precisam ser superadas; sabemos que se erramos, precisamos consertar os erros e para isso é preciso ter estabilidade política”, afirmou a presidenta, que agradeceu os ministros que deixaram seus cargos e disse que eles cumpriram com dignidade suas tarefas e ela conta com o apoio deles para que os interesses do Brasil sejam atingidos, ou seja, que o País volte a crescer em bases sólidas e duradouras. Aos novos, Dilma afirmou que alterar os dirigentes dos ministérios é uma ação legítima de um governo de coalizão. “Tudo foi feito às claras, queremos que essa coalizão seja mais equilibrada, num ambiente de diálogo, que respeite os partidos da coalizão que devem governar comigo”, disse ela.
Dilma lembrou que todos os governos que surgiram após a redemocratização foram de coalizão e isso, na prática, quer dizer que seu governo busca, sim, apoio do Congresso Nacional que igualmente a ela foi eleito pelo povo brasileiro. “Meu governo busca apoio para a reforma, porque precisamos fazer o ajuste, para manter o Brasil na rota do crescimento e assim criar mais e melhores empregos para todos. Precisamos colocar o interesse do País acima dos interesses partidários.
Confira outros destaques:
1. Dia Nacional de Mobilizações ocupa as ruas em todo o País
O Dia Nacional em Defesa da Democracia, da Petrobras e contra o Ajuste Fiscal movimentou mais de 20 estados e o Distrito Federal, no sábado (3). Organizados pela Frente Brasil Popular, os atos contam com a adesão de centrais sindicais, movimentos sociais e populares, entre eles, CUT, CTB, MST e UNE. “Queremos tomar as ruas do Brasil inteiro em defesa da Petrobras, em defesa da democracia, contra o golpismo, contra a política econômica e pelas reformas de base que sempre propusemos”, ressaltou o presidente da CUT, Vagner Freitas. Leia mais aqui.
2. Em SP, 10 mil ocupam a Paulista em defesa da democracia e da Petrobras
O Dia Nacional de Mobilizações, promovido pela Frente Brasil Popular, no sábado (3), foi marcado por diversas manifestações pelo Brasil em defesa da Petrobras, da democracia e pela soberania nacional. Em São Paulo, movimentos sociais e grupos em defesa da democracia promoveram o ato que reuniu mais de 10 mil participantes em uma caminhada da Avenida Paulista até o centro da capital, segundo dados da organização. A data marcou também o aniversário de 62 anos da Petrobras. Leia mais aqui.
3. Petistas lamentam morte de José Eduardo Dutra
O corpo do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores e da Petrobras José Eduardo Dutra foi velado na segunda-feira (5), em Belo Horizonte. Dutra faleceu aos 58 anos, vítima de um câncer. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) e o presidente do partido, Rui Falcão, participaram da cerimônia de despedida. Leia mais aqui.
4. Ministério Público de Minas Gerais investiga viagens de Aécio Neves em aeronaves oficiais
O Ministério Público de Minas Gerais vai investigar o presidente Nacional do PSDB e ex-governador de Minas Gerais, senador Aécio Neves, pelo uso de aeronaves oficiais para fazer 124 viagens ao Rio de Janeiro. Os deslocamentos foram feitos durante 2003 e 2010, período em que esteve à frente do governo mineiro. Leia mais aqui.
5. Por que Eduardo Cunha não faz como Romário e vai para a Suíça provar que não são suas as contas?
Paulo Nogueira questiona por que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não segue o exemplo de Romário e vai à Suíça para provar que as contas não são suas, e também afirma ser uma vergonha para a mídia brasileira, para Moro, para a Polícia Federal e para Janot que o golpe fatal em Cunha tenha vindo dos suíços. Leia mais aqui.
6. Lula escreve carta em resposta a José Eduardo, filho de Hélio Bicudo
O ex-presidente Lula escreveu uma carta a José Eduardo Pereira Wilken Bicudo, filho de Hélio Bicudo. José Eduardo deu um depoimento em que manifestou seu descontentamento com a guinada conservadora do pai: “O pedido de impeachment do qual meu pai é signatário é uma das inúmeras decorrências de sua infeliz trajetória nos últimos dez anos”, disse, dando sua visão para o que chamou de “rancor desmedido em relação ao PT e sobretudo a Lula”. Leia mais aqui.
7. Reativada a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos
Com a conclusão dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, cujo relatório enumerou 434 casos de mortes e desaparecimentos durante a ditadura militar, a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) reiniciou uma nova fase dos trabalhos, agora com o objetivo de retomar investigações a partir das descobertas da CNV. Leia mais aqui.
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