Bolsonaro confirma aversão ao povo e fará corte no Minha Casa Minha Vida

De acordo com notícia publicada pela Folha de S. Paulo, programa terá orçamento reduzido de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,7 bilhões de 2020

Casas do programa Minha Casa, Minha Vida

A escalada de retrocessos parece não ter fim desde o dia em que o descontrolado e impopular Jair Bolsonaro assumiu o país. A exemplo do que acontece em praticamente todos os setores, a área de habitação também tem sido alvo da agenda antipovo do atual presidente.

Neste sábado (21) veio a confirmação de que o governo não dá a mínima para os que mais precisam. De acordo com notícia publicada pela Folha de S. Paulo o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) terá orçamento reduzido de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,7 bilhões de 2020.

Durante a semana, a própria cúpula bolsonarista já havia admitido que pretende diminuir o teto estabelecido para que as famílias tenham acesso à moradia . O projeto garantia subsídio de até 90% do valor total do imóvel para famílias com renda de R$ 1.800, mas o valor deve passar para R$ 1.200, de acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Além disso, devem ser feitas mudanças nas regras do programa. Segundo a Folha, o governo estuda restringir o acesso à faixa 1 do programa, baixando o limite de renda que permite financiar a casa própria com subsídios e sem juros.

Com o PT sempre foi diferente

O programa Minha Casa Minha Vida chegou aos 10 anos em 2019 com imenso legado deixado ao povo brasileiro.  A iniciativa realizou o sonho da casa própria para o povo brasileiro e chegou a gerar 250 mil vagas de emprego por ano. Mas diante das constantes ameaças do atual governo, é ainda mais urgente defender a continuidade do programa e evitar tragédia social ainda maior.

A reestruturação do MCMV é um dos pilares do Plano Emergencial de Emprego e Renda, projeto apresentado pelo PT em agosto com o intuito de oferecer propostas objetivas para tirar o Brasil da crise. O PT propõe retomar a construção de 500 mil unidades por ano, sendo metade na faixa 1 do programa que atende as famílias mais pobres. O número de 500 mil unidades se aproxima da média do que foi construído anualmente nos dez primeiros anos do programa (550 mil). Nesse período foi gerada uma média de 250 mil vagas de emprego/ano.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da Folha de S. Paulo

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